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História de um Criador de Animais - 2007

Já tive muitos prazer
De criar uns bichinho
Que sempre me déro gosto
De criar com carinho,
Criei todo tipo de bicho
Que sempre dei crapicho
E sempre me déro prazer,
Animais de pura raça
E também de pura graça
Que então vou le dizer.

Tive uma burra branca
Que eu batizei de Cavala
Corria mais que alazão
Ligeira feita uma bala,
Viajei do Pajeú
Até Piaçabuu
Vizitar uns parente meu
A bichinha não vingô,
Mas garanto ao sinhô
Que de cansaço não morreu.

Adispois comprei um papagai
Num armazém que eu era fregrêis.
O bicho álém de falar brasilêro
Falava inspanhol e ingrêis.
No tanto que ele falou
Viajou pro isterior
De palitó e gravata.
O papagai ficou intendido
E nos Istado Zunido
Ele virou Dipromata.

Aí criei um tatu
Bicho bom de camaradage...
Cavava cacimba grande
Nos tempo de istiage.
Cavava, cavava tanto
Inté paricia um ispanto
Que ninguém imagina.
Um dia cavou dimais
Cavou feito um Satanais
Que bateu lá na China.

Criei uma ôta ave,
Uma bunita guiné,
Comprei de um sujeito
Que morava no Coité.
Ah, galinha abençuada
Veiz em quando numa butada
Vinha um ovo de prata.
Mais meu azar é infindo
Ela acabou fugindo
Com o Papagai Dipromata.

Pro útumo criei
Um caxorro triguêro,
De todos os caxorro
Ele era o mais ligêro.
Quando eu vivia no Crato
Ele sinfinhou no mato
Cuma onça entrou no pau
Matou a onça no dente
Feito bote de serpente
Atacando ôto animal.

Inté hoje eu tenho ele
E dele não abro mão;
É valente, caçador
E também de instimação.
Inda lembro inté agora
De todas essa históra:
Do tatu, burra Cavala,
Da guiné do cú de prata,
Do Papagai Dipromata
E da onça de infeite na minha sala.
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Fidellis ESCRITO POR Fidellis Escritor
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Comentários

Virginia Melo
Virginia Melo

Muito bom esse... Ele sempre defendendo a canhorada!