O olhar
Este doce olhar que me mira tão amável
E mais doce é meu desejo em tê-lo. Inefável
Ardor que em mim não cessa. E me queima
A alma o ígneo anseio de colher-te a seiva
De tua flor; a doçura suave do teu regaço
Mais que casto, diria imaculado. Abraço
Eu meu abandonado leito e por vezes é teu
O nome que me vem à boca. E reclamo meu
Corpo no teu. Quero-te já e tudo que é teu
Quero agora entregar-te tudo que meu é
Para que se dê em nós o prazer desregrado, ateu.
Oh! Belos olhos, joias de meu desejo, a fé
Com que anseio amar-te por demais em mim é
Forte que me toma todo o tempo que é meu.
Penélope SS
17-5-11 21h:57
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