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O fim de uma vida

 

Emily uma menina de uma família de classe média, e uma garota meiga, estudiosa, que sempre teve tudo o que quis. Sua mãe, Simone, era uma mulher muito ocupada, que ama sua filha, mas que por conta de seu trabalho, não, passa muito tempo com ela e não estava percebendo o que estava acontecendo com sua filha.

Emily estudava durante o dia, mais a maioria de suas noites, ela passava sozinha, em casa. Ela era uma menina calma e sempre muito bem educada.

Certa noite, ela estava em casa, sua mãe ainda estava no trabalho, e Emily decidiu que iria sair e se divertir. Ela foi a uma boate muito conhecida em sua cidade. Lá ela conheceu Lívia e Amanda, duas meninas muito engraçadas e simpáticas e que logo conquistou a amizade de Emily, elas se tornaram inseparáveis.

Na primeira semana, foi tudo normal, Lívia e Amanda não tinham a mesma riqueza que a família de Emily, mais tinha uma situação estável. Uma vez na balada elas conheceram dois garotos, Matheus e Guilherme. Eram dois meninos que elas já tinham visto naquela boate, mais que nunca tinham falado com eles. Guilherme e Matheus eram diferentes dos outros garotos. Eles eram mais atrevidos, eram mais ”soltos” do que os outros.

E foi como toda confusão começou.

Matheus e Guilherme ofereceram drogas a Emily, Lívia e Amanda. Eles disseram que elas iam gostar que fosse legal e no começo. Até que resistiram, mais depois cederam, e infelizmente gostaram.

No começo elas usavam pouco, elas achavam bom na hora, mas depois que o efeito da droga passava sempre queria mais e foi assim. Cada vez mais aquilo foi aumentando, até que se tornou um vicio.

Eles não eram mais os mesmos. Eles se tornaram jovens agressivos.

Emily como se sentia mais presa em casa começou a andar com uma turma mais da pesada, Primeiro começou a consumir álcool, depois o tabaco (cigarro), logo em seguida foi à maconha que destruiu mais ainda sua vida. Toda vez que ela usava, queria comprar mais e mais. Emily começou a roubar coisas de sua própria casa e cada vez queria mais.

Emily se deu conta da burrada que fez em sua vida quando escapou da morte uma vez, pediu ajuda de sua mãe pra ser internada em uma clinica de reabilitação, ela se recuperou por apenas alguns meses.

Quando em uma noite, Emily foi a uma balada, lá ela estava muito desanimada foi ai que conheceu a cocaína, que uma garota chamada Julia, que ela achava que seria sua amiga.

Quando a mãe de Emily se deu conta de que sua filha tinha se envolvido no mundo das drogas novamente. Ela prendeu Emily em casa e não a deixou mais sair com Julia, mais não adiantou nada, Emily fugiu de casa. À noite em uma balada, Emily reencontrou suas antigas amigas Lívia e Amanda, elas conversaram por um bom tempo e resolveram se encontrar no dia seguinte em um barzinho.

No dia seguinte, Emily estava muito animada, chamou Julia e foi ao encontro de Lívia e Amanda, Mais não sabia Emily que aquele dia ela iria encontrar o caminho para o fim de sua vida...

Ao chegar ao barzinho, depois de muita conversa, Julia tinha que ir pra casa, e Lívia e Amanda chamaram Emily para outro lugar e lá lhe ofereceram a toxina. Emily recusou mais Lívia começou a falar que se ela fosse mulher o suficiente não recusaria, E sabe como é, Emily com o orgulho ferido decidiu provar, para mostrar pra Lívia que era mulher pra isso sim. Emily gostou do resultado que a toxina causou em seu corpo e em sua mente. Depois de uma semana usando a droga, Emily já não conseguia viver sem ela.

Um mês depois a beira da morte em uma cama de hospital, Emily pediu papel e caneta a uma enfermeira e escreveu a seguinte carta para sua mãe...

Carta de Emily

Oi mãe!

Como vai a senhora?

Sei que não anda muito bem, por minha causa. Estou lhe escrevendo essa carta deitada em uma cama de hospital.

O toxico me matou, tentei, tentei mesmo recusar, mais mexeram com meu orgulho, disse-me que eu não era mulher o suficiente pra provar isso, é a senhora sabe num é mãe como eu sou...

Dói muito em saber que não vou viver muito tempo

Dói muito em saber que fiz à senhora sofrer por minha causa

Realmente, drogas matam e eu não acreditava nisso. Mãe,  estou aqui escrevendo essa carta chorando muito se as lagrimas borrarem a tinta desculpe-me. Estou fraca, eu não parei com as drogas quando a senhora me pediu.

Mãe me desculpa me desculpa mesmo, estou com muita saudade da senhora

Mãe hoje vendo as estrelas antes de dormir teve um sonho alguém tinha me perdoado, agarrou minha mão e me protegeu, prometi a ela que não usaria mais drogas, e ela sorriu mãe esse alguém era a senhora. Quando acordei do sonho percebi que era minha hora. E hoje eu teria um ultimo contato com a senhora através dessa carta.

Minha mãe querida me desculpe novamente, já estou sem forças para escrever. Deus ti abençoe  e reza por minha alma

Mãe eu ti amo muito

“nesse momento a caneta caiu de sua mão, a carta ficou sobre o seu peito, seus olhos fecharam e ela soltou seu ultimo respiro e morreu.”

Logo depois uma enfermeira chega e, pega a carta e entrega a mãe de Emily. Muito emocionada depois de ler a carta da filha Simone resolve criar um grupo para ajudar adolescentes com o mesmo problema de sua filha

Se alguém lhe oferecer algum tóxico, demonstre ser mais Mulher do que eu fui. Não se deixe tentar, por nenhuma razão, e saiba responder com um “não”.

Talvez você encontre “amigos” que lhe ofereçam gratuitamente um pouco da coisa (droga) para depois, sucessivamente, fazer você pagar por ela. No princípio o preço é reduzido, mas quando perceberem que você se tornou viciada (dependente), aumentarão os preços. Não esqueça que a mesma pessoa que lhe vendeu a maconha, terá em reserva para você, também a heroína.

E tudo isso, por quê? Não certamente pela sua felicidade, mas para obter dinheiro.

A droga pode oferecer momentos de felicidade, mas a cada um destes momentos corresponde um século de desespero que jamais poderá ser apagado. A droga destruiu todos os meus sonhos de amor, as minhas ambições e a minha vida no seio da família.

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Alicia Castro ESCRITO POR Alicia Castro Escritora
Jequiá da Praia - AL

Membro desde Julho de 2011

Comentários

Leonardo Bomfim
Leonardo Bomfim

Boa tarde, Alicia Castro! Li e reli o teu texto e o achei muito bom... Nele contém verdades que muitos sabem mas que poucos vêm, principalmente na parte relacionada aos queridos "amigos". Parabéns. Continua escrevendo.