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A verdadeira face da sociedade

     Basta olhar esta imagem que você vai perceber alguns aspectos, de um lado se põe a miséria, as necessidades humanas básicas não satisfeitas, a pobreza, a violência do outro lado, a incompetência, a corrupção, desigualdades, intolerância. Aí está meu amigo, a estagnação!

    Os diversos debates contemporâneos voltam o olhar para a sociedade, mas de nada de resolvem. O que há de tão complicado com o mundo? Porque os seres humanos não se unem para viverem de bem uns com os outros?

     Miséria para muitos e tanta riqueza para poucos, como isso acontece? Porque condenar a classe que menos detém da riqueza se ela é a que mais necessita de assistência e atenção do Estado? São muitas perguntas e tão poucas respostas.

     O Estado se ergue por cima das classes subalternas, sob a exploração e as desigualdades sociais, sem estas condições o mesmo não poderia existir. O discurso dominante se ergue sob a lógica de que não se pode ultrapassar a lógica do capital.

   A sociedade estagnou na conjuntura do capitalismo em que gera guerra e caos. As situações de vulnerabilidade social geram pobreza, violência, criminalidade. O Estado poderia ser mais competente para com as classes que dele dependem para sobreviver, as classes subalternas não podem ser vistas como meramente “classes necessitadas” elas são classes que possuem direitos sociais, políticos, culturais, econômicos, mas frequentemente são vítimas de golpes e corrupções do Estado.

    O Estado é o berço da miséria, ele gera as mais diversas formas de caos que existe na sociedade, onde engana o trabalhador não deferindo seus direitos. Seus sistemas burocráticos favorece apenas a classe dominante!

É meu amigo, esta na hora de acordar e abrir os olhos, pois, o Estado – os políticos – não são bonzinhos não, eles se camuflam em leis, programas e pequenas ações, para se promover e propagandear-se. É preciso tomar cuidado com essa lógica contemporânea neoliberal, a qual denomino de lógica da ganância, do favorecimento de uma única classe em detrimento da outra.

     É necessária uma organização da classe popular para lutar por seus direitos, para acabar com a situação de desigualdade... É preciso formar uma ideologia coletiva dentro das classes populares e para isto é necessário que os debates sejam postos em xeque e não apenas fiquem no papel.

   Quero meus direitos sociais, quero que minha cultura permaneça viva, quero uma vida digna para todos, sem exploração e desigualdade, quero que caia a verdadeira face da sociedade, essa face cruel e indgnante. Temos que acabar com a estagnação perante o Estado, pois, somos sujeitos competentes, trabalhadores e de direitos, já que temos que ser cidadão, a cidadania deve começar de cima para baixo!

                                                                                                                                                                                                                                                                              (Edivanda Rodrigues)

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Edivanda Rodrigues ESCRITO POR Edivanda Rodrigues Escritora
Maceió - AL

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