PARIS
As ruas de Paris cheiram a calote
Como amantes pobres que fogem
Sem pagar a tarde suada, passada
Num quarto três-por-quatro. Nada
de perdão aos egoístas! A Cidade
Luz agora brilha embaçada, fealdade
Cicatrizada nos rostos passantes.
Paris é uma virgem (despida) diante
Do farol do Mundo e envergonhada
Por expor suas formas, seu Monte-de-Vênus
Ao bel prazer dos critiqueiros. E calada
Permanece, gemendo baixinho, maltratada
Como as putas de seus portos. Ah! Extremos:
Arco, Torre, putas, dores, grandeza de menos.
Penélope SS
8-11-11 7h:33
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