Poema animalesco
O velho costume nunca é deixado para trás.
Enraíza-se em nós como lama de pântano;
como as cinzas dos restos de construção.
Ah! O prazer é um bem valioso.
E as pernas dos amantes se entrelaçam.
São cobras a picarem-se em desespero bestial.
O roçar dos corpos escamados;
a fricção das bocas a buscarem-se,
almejando o gozo (ápice dos deuses) divinal.
Penélope SS
17-11-11 11h:05
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