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Questionamentos de uma mente a procura de respostas

Solidão é uma palavra temida por todos, que só pode ser explicada quando realmente se vive momentos que de alguma forma tornam-se inesquecíveis e eternos para quem os viveu, e em que se resume o sentido de viver? Uma história contada por um idiota e que nada significa como definiu o gênio Shakespeare? E quem seria este idiota que contaria a tua história no final? Um admirador, um amigo, um historiador, um idiota jogando tempo fora? E o que o levou a contar a tua história? Os feitos realizados por você, suas experiências e descobertas, seu exemplo de vida?

Não se podem contar histórias verídicas sobre coisas que não existiram, se quisermos ser lembrados por algo, temos que fazer algo.

Sempre vale a pena lutar pelo que se acredita, o pior dos covardes é a aquele que desiste sem lutar, sejam, pelos seus ideais, seus sonhos, seu amor ou sua vida. A tradição samurai, de tirar a própria vida após uma batalha perdida sempre me intrigou, mas isto é um exemplo de valorização de sua honra, um ato muito radical do ponto de vista moderno, mas para eles, este ato significava bem mais que uma tradição, era uma maneira de não submeter-se a uma vida de culpas. Eram outros tempos, pois, na idade média havia uma supervalorização extremista da honra, mas não deixam de serem exemplos até hoje de uma civilização que acreditava em seus ideais, mesmo com o risco de suas próprias vidas eles nunca fugiam da responsabilidade de defender quem lhes eram amados.

Meus conceitos sempre me levaram a crer que o Altíssimo Deus, arquitetou o amor pra ser a maior das razões da humanidade, de modo que nada neste nosso mundo é para sempre, apenas o amor, só este sentimento faz o ser humano valorizar o outro, ás vezes bem mais que a ele mesmo, e querer tornar-se um ser melhor. E o que acontece quando se acredita em alguém que te decepciona?

As decepções fazem parte do cotidiano dos indivíduos que vivem em sociedade, muito disto deve-se ao alto nível de crença que colocamos em outra pessoa, então o que fazer? Isolar-se? Confiar mais em ninguém?

 

Segundo Aristóteles, o ser humano é um ser social, e que simplesmente inexiste sem as relações sociais, mas porque as relações sociais relacionadas ao amor são tão dolorosas e, às vezes chegamos a pensar até que são insuportáveis, ao ponto de desistirmos da vida, seja tirando a própria vida, ou simplesmente desistindo da felicidade sem a qual se torna impossível justificar o sentido da palavra “Viver”?

Após várias questões eu chego à conclusão de que, como diria a garota da minha vida, “o amor não faz o mundo girar, ele faz o giro valer a pena”, portanto, são perguntas que serão eternas, pelo simples fato de que não se pode explicar o amor, pois, ele acontece de forma mais ou, menos intensa para cada um, só quem vive o seu tipo de amor entende o quanto ele é inexplicável, nenhum amor é igual, é o mesmo sentimento que acontece de forma particular e única para as pessoas que o sentem. Fica minha dica particular, ame, pois só assim se consegue “viver”, e é claro ser triste, mas feliz no fim, só quando conseguirmos entender que neste nosso meio social não existe felicidade sem tristeza, você vai valorizar cada segundo de felicidade, porque não saberíamos que algo nos faz feliz se não tivéssemos um dia experimentado algo que nos entristeceu. E mais importante que o próprio amar, lute por quem você ama, não deixe que alguém diga que você não pode, pois, no fim isto define se você viveu ou existiu, e se sua história será contada como a de um covarde, ou a de um guerreiro.     

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Distrito de Poxim, Coruripe-AL

27 de Março de 2012

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Iury Ranieri ESCRITO POR Iury Ranieri Compositor
Coruripe - AL

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