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Rastro

Nesse caminho silvestre

Observo teu rastro viperino,

Meu corpo viril se enfraquece,

Minha mente é de um frágil menino.

 

Nesse longo caminho, devaneios,

E os meus olhos, - um vôo aquilino.

Procuro os teus olhos, teu veneno, anseios,

Minha mente é de um frágil menino.

 

Nesse longo caminho esquisito

Tem de tudo: vida, carniça, banquete vulturino,

O verde escasso no seco infinito

E eu perdido como um frágil menino.

 

Nesse caminho não encontro tuas presas,

Só teu rastro, um chio, um silvo repentino.

O vento frio e amargas tristezas,

Com o suicídio prossegue o frágil menino.

 

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Majal-San ESCRITO POR Majal-San Escritor
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