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ONDE HOMENS E MULHERES SÃO IGUAIS????

Outro dia acordei pensando sobre este assunto: A igualdade entre os homens e mulheres.

O evento foi desencadeado no momento em que recolhia material para exames de rotina num laboratório de ánalises clínicas.

Sentadinha lá aguardando ser chamada para a entrega dos tais "materiais", ou seja, fezes, urina e ser picada para obter o sangue que, observei as atitudes nada suspeita das pessoas que chegavam e se botavam à esperar sua vez.

foi um episódio que me trouxe o sorriso, mesmo morrendo de medo pelo que me esperava, a tal picada da maldita agulha na minha veia.

Eu rí caladinha, pois o fato me era peculiar em tempos passados, pensava que era só eu que tinha tais atitudes (rsss).

O dia era atípico porque, realmente, o fato não é muito agradável.

As atitudes diferem por faixa etária e sexo.

As mulheres mais jovens entram como se estivessem com pressa e correm para o balcão de entrega, como se fôsse a sua vez, esquecendo ou se fazendo de doidas, pois sabem muito bem que, para tudo se obdece uma ordem de chegada e, em um ímpeto de impaciencia, empurram uma bolsinha de supermercado ou de uma grife de uma boutique qualquer com potinhos tão bem embrulhadinhos que mais se parecem "presentes" para as recepcionistas, como se as mesmas queimassem ás mãos, é uma agonia que dá dó!

O pior acontece quando a recepcionista pergunta qual os exames a serem entregues, pois as mesma terão que retirar da tal bolsinha os tais potinhos, daí o olho no olho é quase fatal.

Quando os "potinhos" embrulhados com papel filme, papel laminado e ensacados, são descobertos, gentem é uma agonia!

O olhar é dissimulante, agonizante, sabotador e de uma "entrega total" (rsss).

Ufa, lá se foi mais uma!

No meu cantinho me deixei levar pelo ocorrido e continuei minha curiosa observação.

Os rapazes são evidentes em suas "entregas", pois são meios que "quase não entendo como entregar", se fazem de desentendidos (como sempre), com os mesmos saquinhos, só que arrochando os potinhos, sentam, observam e esperam a oportunidade de partir para o balcão na horinha ideal, áquela horinha onde "pensam não estarem sendo "vistos".

Baixam a cabeça, olham de lado furtivamente e quando se sentem observados capturam o olhar do curioso, como as jovens o fazem na entrega á recepcionista, são "inteligentes", preparam o caminho (rssss).

As mulheres mais maduras, chegam bem arrumadas, perfumadas, P E R F U M A D A S!

Elas chegam com as mesmas bolsinhas, só que mais discretas, perguntam, sentam, esperam em um silêncio dissimulador, é a forma de conterem os curiosos, são sábias (rsss).

As idosas chegam com as bolsinhas só que já partem para o balcão retirando os potinhos envolvidos com papel filme plástico ou papel laminado na esperança de se livrarem logo daquela situação.

Os idosos, bem, quase não se dirigem ao balcão, e se o fazem seguem o processo dos jovens rapazes, pois sempre têm uma jovem ou senhora lhes acompanhando, neste caso, a jovens ou senhoras, entregam o material como se os mesmos fôssem só "objetos de análise, não estão nem aí, NÃO SÃO DEEEEELAS!

Foi neste evento que cheguei a conclusão que, o papel laminado e as bolsinhas são comuns de todos e que, o único lugar que pude me convencer da igualdade entre os sêres humanos não é na dor não, é num laboratório de análise clinicas.

Todos cagam, mijam e sangram e se envergonham, neste caso, do que fazem e, são convictos na acertiva: Merda fede mesmo!

 

* Um consolo, ainda bem que se envergonham de alguma coisa!

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Eliana Carvalho ESCRITO POR Eliana Carvalho Escritora
Maceió - AL

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