A incerteza do destino

Aprender quem somos, nada mais é que migalhas em dois mundos totalmente incomparáveis, que não se pode simplesmente parar em um só lugar e esperar que tudo o que sonhamos venha até nós.

 Muitas vezes vivemos como indigentes e nem ao menos sabemos que estamos fazendo parados nesse lugar, vivendo vidas que não nos pertencem. Tentando fazer o impossível se tornar realidade, brigando com o destino, com a vida, com a ilusão. Machucando a mente, brigando com o mundo em que vivemos. Um lago de fogo fazendo nossas vidas sair dos trilhos como um trem desgovernado. Quando o cai em um desfiladeiro nossos sonhos e planos no chão, e nem sempre conseguimos juntar os pedaços de nossas vidas.

Quando os objetivos de todos nós se tornam em sonhos, em fatos verídicos, ótimo! Mas na maioria das vezes que tentamos, nem sempre conseguimos. Você não se importa com quem está ficando pra trás, com quem está ao seu lado, ou com quem está na sua frente. Você ignora tudo e todos, fazendo de milhares de vidas uma só.

Passamos tristezas nesse imundo convívio hostil esquecendo de quem está perto de ti e de quem, no mínimo, poderia te fazer a pessoa mais feliz do mundo. De repente vem as drogas... e sentimos que estamos no alto de nossas vidas, que podemos olhar alguém e dizer: olha, eu estou aqui, mas ai, já é tarde de mais! Porque esse alguém cansou de lutar e aconselhar e não pode mais nos ver, ou ajudar, pois passamos por esse alguém tão rápido, que esquecemos de dizer para o cansaço e a incerteza do destino, quem somos e o que realmente a gente queria de nossas vidas. Amém!

Gil Santana- O poeta Solitário.