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AS LOUCURAS NO TRIÂNGULO DAS BERMUDAS: O Desaparecimento de um Capitão

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      Passei as últimas horas tentando pronunciar palavras escrita em espanhol em um folhetim abandonado em cima de uma mesinha - de- canto, no lado direito da sala de espera do consultório odontológico. E a cada instante, entre uma tentativa de pronunciar uma nova palavra, eu ouvia fragmentos de histórias pessoais de uma meia dúzia de clientes. Curioso era o relato de uma senhora sobre o desaparecimento do seu marido no Triângulo das Bermudas. Dizia ela que o seu esposo era francês e destacava com a patente de capitão da marinha de guerra da França, e sendo, ao passar pelo famoso “Triângulo das Bermudas”, só ele desapareceu, pois o restante da tripulação jura que ele se encontrava na cabine dormindo, e, como de praxe, sempre havia um militar fazendo a guarda na porta da cabine dos oficiais! Comentou, ela, que abriram um inquérito militar para apurar o desaparecimento. Mas passaram dez anos e foi arquivado o processo por falta de provas reais. E para aguçar mais ainda a minha curiosidade sobre o assunto, ao ouvir o nome de “Jean di Baconi”, achei uma tremenda coincidência, isto é, digo coincidência pelo seguinte motivo de ter um vizinho de origem européia, oriundo da França, com o mesmo nome e sobrenome! E aí que eu entro nessa prosa só do meu lado. E como seria se eu disse que “o seu marido pode ser o suposto vizinho meu, morador há mais de trinta anos em Duque de Caxias, Baixada Fluminense?” com toda certeza que aconteceria no mínimo um reboliço maior do que o próprio “Triângulo das Bermudas!” Não demorou muito para que chegasse a minha vez e terminar logo o tratamento. “Finalmente livre da cadeira de tortura”. Voltei para a Baixada, Duque de Caxias, para a minha casa onde teria que arrumá-la, pois à noite irei promover uma “festinha” de despedida de solteiro de um grande amigo. E assim foi. Por volta das 20h00min começaram a chegar os convidados, e, como não poderiam faltar, outros convidados pertencentes à vizinhança. Logo de testa chegou o meu amigo Jean di Baconi. Assim foi chegando um a um até o último convidado. Tudo estava dentro das normalidades. Por volta das três da madrugada, quase todos de pileque, muitos já dormiam pelos quatro cantos da casa, e de pé só estava o meu amigo francês, o noivo e eu no meio da sala a conversar. Resolvemos sair para o jardim e respirar um ar mais livre da fumaça de cigarros e da poluição sonora dos “roncos” dos que dormiam profundamente sobre o efeito de muitas doses de uísque caro. De repente, sem muita explicação, o amigo francês expõe a sua vida particular no meio da prosa. “Dizia que teve grandes amores no seu passado, mas sempre tem um que é por toda vida”! Confesso que tive a curiosidade perguntar “que amor seria esse único?” Mas resolvi ficar quieto. Sabe lá se não traria a tona o seu caso de desaparecimento em sua consciência fazendo-o sofrer por ter abandonado a sua mulher, motivo desconhecido por mim, e ao deixar o seu lar sem nenhuma explicação, filhos quem sabe, Todos sofreram por ter desaparecido, misteriosamente!...   

Já estava amanhecendo quando me despedi do Capitão e do Noivo, únicos que ainda continuavam em pé. Fui para o meu quarto e me joguei em cima da cama e acabei rapidamente pegando no sono. Aos poucos todos foram partindo até o último convidado. Acordei por volta das 13h30minm até bem disposto.Dona Zena, a minha cozinheira, já tinha preparado o almoço e arrumado toda a bagunça da “festinha do capeta!” Estava com uma “fome de leão” e fui diretamente à geladeira para depois tomar um bom banho e aproveitar o dia de domingo entre praia, televisão e estádio de futebol. Depois de ter realizado o que tinha em mente para esse dia de domingo, resolvi dar uma “voltinha” na orla para apreciar o movimento! Foi aí que tive uma grande surpresa: a mulher do consultório, a mulher do Capitão desaparecido, ficou quase frente a frente comigo! Não sabia ela que o Capitão gostava de fazer caminhadas todas as noites, isto é, de domingo a domingo, religiosamente! Dei uma olhada para o meu relógio de pulso para conferir se era a hora do Capitão circular pelo perímetro, o calçadão onde andávamos. E não demorando muito, para que o que eu previa acontecesse: ele e ela vinham na mesma direção. Fiquei parado próximo, ou seja, na outra passarela que fazia  contramão para os transeuntes. E para a minha surpresa, os dois passaram normalmente um pelo outro sem nem dar uma olhadinha de canto de olho. Achei muito estranho diante da história extraordinária que eu tinha ouvido. Como é que alguém desaparece no meio do oceano, única vítima registrada oficialmente, e, a sua amada mulher que provavelmente ficou em prantos, profundamente triste, totalmente abandonada de uma hora pra outra, achasse totalmente normal o seu “Capitão” passasse bem perto, não mais do que 1,5m, e nada de percebê-lo? E ele? Um Capitão pertencente à Marinha de Guerra, não notasse a presença da mulher que viveu em plena juventude e meia idade, com uma beleza singular, mesmo sendo uma mulher iniciando a terceira idade, continuava bela e bem conservada! 

Fiquei alguns minutos a mais olhando o quadro se desfazer. Cada um foi para o seu lado. E quanto a mim, voltei para casa e fui tomar um bom banho e me trocar para ir ao cinema no shopping. A sessão ainda não tinha começado. Fui até a lanchonete que ficava na recepção da sala de cinema para comprar pipoca e refrigerante. Depois que fiz o pagamento fui para a segunda fileira de cadeiras, cadeira 25. Não demorou muito para que as luzes apagassem e começasse a sessão. O título do filme não era muito convencional “Corpos Viajantes”. Não sabia bem se eu tinha entrado na sala de cinema certa! Sentia que existia alguma dúvida a respeito do título que tinha lido no jornal há dois dias antes. Foi aí que a ficha caiu: entrei na sala errada, mas, se aqui estou, tudo bem!...

Acomodei-me melhor na cadeira e fui curtir o filme. Após quinze minutos do início da exibição vi que o filme tinha no seu enredo algo que se assemelhava a navio de guerra, tempestade e a um capitão desesperado pedindo socorro a sua base. Logo veio na minha cabeça que a história da mulher não passava de uma armação de alguém que talvez por viver na solidão, que a viuvez traz, viuvez devido às duas alianças em seu dedo anular esquerdo, confirmava a minha tese. Dei a história por encerrada. O filme era muito bem elaborado e com efeitos cinematográficos fabulosos ,onde, a fantasia nos levava a nos confundir com a realidade, como se estivéssemos vivendo aquela fantasia na tela fosse o real, aqui e agora! Infelizmente chegou o fim da sessão e ao me levantar dei de cara com o Capitão a duas cadeiras atrás na minha fileira. Ele não me percebeu. Resolvi investigar o que realmente estava acontecendo. Ele ao sair do cinema foi diretamente para um ponto de taxi. Achei esquisito! Esquisito por saber que ele tinha um bom carro e era bastante seguro para gastar o seu dinheiro de aposentadoria militar. Para que a trama fosse resolvida, procurei outro taxi e o segui. Depois de 25 minutos finalmente estacionou o seu taxi em frente de uma modéstia residência com uma arquitetura característica dos anos 50. E para o meu governo, que jamais se passaria pela a minha cabeça, mesmo que eu fosse extremamente criativo, literalmente falando, a mulher que o recebeu com um beijo bastante apaixonado, beijo visto só nos grandes clássicos do cinema mundial, era a mesma mulher do consultório!! Foi aí que me senti o mais tolo dos homens; uma pessoa inocentemente imbecil, um desocupado ocupando-se com a vida alheia! Voltei para a casa e passei o resto da noite assistindo filmes de vários gêneros pela madrugada adentro.

Na manhã seguinte, por volta das 06hs30min, sai para a caminhada como fazia todos os dias! Não iria pegar pesado, pois dormir muito pouco na noite anterior. O melhor era só acordar o corpo... Teria tempo para completar a caminhada de todos os dias, me encontrava no gozo de minhas férias. Já em casa, exatamente no meio do meu banho, o celular toca. Saí do boxe totalmente ensaboado. Era do consultório do dentista informando que aproxima revisão só seria feita a cada seis meses. Voltei para o banheiro e conclui o meu banho. Já com as roupas trocadas, e com intuito de ir a uma boa livraria para comprar alguns títulos do gênero de Ficção Científica, literatura de minha preferência! Aproveitando o momento fui à agência bancária, onde tinha conta, para sacar “alguns” e depois ir ao supermercado para as compras de manutenção do lar. Assim fiz. Peguei um taxi e voltei para casa. Bem perto de casa, aproximadamente as uns 50m, enfrente da Farmácia Central, estava lá: a Senhora viúva do Capitão desaparecido! Juro que fiquei com uma vontade danada de denunciar o que eu tinha descoberto. E colocá-los frente a frente e perguntando-os “qual era o prazer de ambos em emocionar as pessoas, levando-os a tristeza, motivando-os a se solidarizar com as suas vidas em uma farsa?” Mas logo veio um pensamento com um princípio ético dizendo-me: ...quem não tem haver com a história não queira ser o protagonista para não se tornar o vilão do enredo no final!  O melhor mesmo não era se meter nesta história “maluca”, de dois lunáticos querendo zombar de nossas caras! Se o casal tem muita criatividade e deseja ampliar suas fantasias sexuais, tudo bem!... Agora incluir pessoas em suas histórias bizarras, aí o bicho pega! Mas não serei eu que lhes dará uma lição de moral, repudiá-los com merecimento.  

Indiquei onde o taxi deveria parar, ou seja, em frente de minha residência. Paguei a corrida e educadamente o taxista ajudou-me com as compras. Após deixar tudo na cozinha fui para o meu quarto na tentativa de descansar, pois eu dormi muito pouco na noite anterior. Eu não sei precisamente qual foi à hora acordei, mas notei que alguma coisa estava acontecendo lá fora. Muitas pessoas e alguns vizinhos falavam alto. Parecia que algo muito sério tinha acontecido. Imediatamente fui verificar na calçada no lado de fora da minha residência. Fiquei totalmente surpreso com o que eu me defrontei. Não acreditaria se não tivesse visto com os meus próprios olhos! E para encurtar o espantoso acontecido, resumo: Um navio de guerra estava colocado no meio da rua onde morávamos. Não dava mais para transitar nem veículos de carga e nenhum veículo de passeio. E todo mundo estava sem saber responder como aquilo veio para ali. Mas o que muito me impressionou foi que o Capitão não fazia parte do público! Ora, se ele é que seria o principal espectador do fato atípico ocorrido e por que ele não se encontrava no meio de nós? Esquisito!... E para piorar nenhum policial se fazia presente como também a presença das Forças Armadas no local. Resolvi tomar uma atitude. Voltei para dentro de casa e peguei o meu celular e liguei diretamente para o Estado Maior das Forças Armadas denunciando o fato ocorrido:

__Alô!...

__É do Estado Maior das forças Armadas?

___Sim. Pois não?

___É preciso que vocês mandem algumas autoridades militar para ver uma coisa fantástica que aconteceu em minha rua!   

___ Mas que coisa fantástica é essa, cidadão?

___Aguente aí que eu vou dizer: tem um navio de guerra ancorado em plena rua, ou melhor, na rua onde eu moro. Fantástico, não?

___Desde que horas, cidadão?

___Desde..., sei lá! Eu só sei que está lá, no meio da rua para todo mundo ver. É só vim aqui para verificar e não vai precisar de muito para dar de cara com o navio!

___Dei-me o seu endereço para podermos agir com as devidas providências.

___ Pois não: Rua da Batalha, número 123, bairro Almirante Vizone.

______... Almirante Vizone? É este mesmo o nome deste Bairro?

___Sim. Por quê?

___Aí mora algum capitão cujo nome é “Jean di Baconi”?

___Exatamente. Mas o que tem haver com isso agora?

___Não se preocupe, cidadão. Ele com certeza se responsabilizarão por tudo que está acontecendo em sua rua. Ele cuidará de tudo. Não se preocupe que tudo voltará às normalidades, cidadão!...

___Vocês estão todos loucos!! Como é que um navio daquele porte ancorado em uma rua poderá ser resolvido por uma só pessoa? Isso é impossível!...  Eu não estou acreditando no que eu estou ouvindo...

___Senhor, eu preciso desligar, a uma chamada de urgência vinda do Alasca. Desculpa-me.

                Sem mais explicação o militar corta a comunicação como se o que está acontecendo é de uma natureza bastante conhecida.  Foi neste momento que decidi localizar o Capitão. Já que é ele o único que poderá acabar com o absurdo daquele, ou seja, um navio ancorado no asfalto!  De repente o navio começa a se locomover. Inacreditavelmente o navio começa a navegar pela superfície do asfalto. Como isso é possível? E quem está à frente de tal proeza? Foi nesse exato instante que olhando para a cabine do navio é que vi o que fazia o deslocar. Era a presença de um comandante, um comando a altura do porte do navio. Estava mediamente tranqüilo. O problema estava começando a ser resolvido. “Graças a Deus!” Pensei. Indo em direção de uma via estadual o navio de guerra se deparou com alguns obstáculos comuns das grandes cidades. A fiação dos postes tanto de alta tensão ou baixa tensão estava o impedindo de trafegar. De repente, como se o comandante do navio sofresse algum surto paranóico, gritava aos seus subordinados que atirassem mísseis em todos os postes que encontrassem. À medida que a artilharia executava a ordem dezenas de prédios iam desmoronados. Logo centenas de prédios estavam abaixo. Comecei a ficar apavorado diante da atitude daquele comandante insano e cruel! Comecei a correr desesperadamente de volta para a minha casa, onde, eu estaria salvo e pudesse pensar no que poderia fazer contra o terrorista do navio de guerra! De repente, em pé diante dos meus olhos, totalmente em silêncio, o Comandante louco abraçado com uma bomba, bomba essa característica da segunda guerra mundial, essa lançadas de aviões monomotor. Levantei-me e me refugiei dentro do banheiro. Percebi que fui seguido. Estava diante da porta. Foi aí que eu resolvi interrogá-lo, perguntar o porquê ele estava destruindo tudo pela frente sem se importar com as conseqüências? Simplesmente respondeu-me com um tom de voz amigável, mas com uma leve ironia no seu ritmo:

___Tudo por causa de um grande amor!...Não agüento mais esse sofrimento... Irei destruir o mundo para não existir nada que me faça lembrar-se da minha amada!

                Foi aí que percebi, pelo timbre de voz, que se tratava do Capitão da Marinha de Guerra Jean di Baconi. Agora é que fiquei mais apavorado com tudo. E para piorar a minha vida o Capitão começou a bater na porta com muita força. Dava para ouvir que era com algo metálico. E para que o terror aumentasse comecei a pensar que o que ele utilizava para arrombar a porta era a própria bomba. O desespero chegou ao limite. Comecei a pensar que o meu fim tinha chegado aqui no planeta terra! Que na tive tempo de me despedir de ninguém. Na veria mais os meus entes queridos, e as dezenas de garotas que namorei (algumas que ainda namoro!). Finalmente entreguei-me na mão de Deus! Quando já esperava o “finalmente” apareceu outra pessoa chamando pelo seu nome: “Jean, venha!..., Jean venha!...  

Foi aí que me senti um pouco seguro. Deu para perceber que a voz vinha era da mesma senhora que estava no consultório, a viúva do Capitão desaparecido. Esperei alguns minutos, certificando que já tinham partido, por ter escutando os seus passos se distanciando, resolvi sair. Coloquei primeiro a cabeça no lado de fora. Estava a rua vazia e não se ouvia nenhum estrondo de bombas destruindo estruturas de cimento e aço. Corri para a casa de um vizinho para saber se estavam todos bem. Para a minha surpresa, sem entender mais nada, ilógico presença, ou seja, a minha própria pessoa sentada em um sofá assistindo “Domingão do Faustão”. Comecei a me sentir mal. E quando pensei em buscar ajuda do nada pareceu o casal protagonista de toda história.

___Calma!..., Calma!... Iremos te ajudar.

                Segurando-me ambos em cada um dos meus braços levaram-me para o meio de uma pequena praça e amarraram-me em um míssil atômico e se afastaram. Com o dispositivo de lançamento nas mãos do Capitão não tinha nada a mais o que fazer. Agora sabia que o meu fim realmente chegou. Fechei os meus olhos pressionando-os, temendo o que iria acontecer comigo. Não dando muito tempo para pensar em mais nada, em fração de segundo, o míssil finalmente foi lançado. Tive coragem de abrir os olhos para ver a minha triste realidade. Na tentativa de fazer uma instantânea reflexão da minha boa vida! Mas algo estava acontecendo comigo e com o míssil! Estava eu agora distante da terra, em pleno vôo amarrado ainda no míssil atômico. Eu conseguia respirar normalmente. A temperatura era extremamente agradável. A corda que me segurava estava frouxa e dava para me soltar a qualquer momento que eu quisesse. Mas não me atreveria. O que era de mim a não ser um homem amarrado em um míssil em direção ao espaço sideral! Enquanto eu filosofava sobre a minha realidade percebi que estava indo em direção a lua. E assim foi até o choque com a sua superfície. Por incrível que pareça nada me aconteceu. Finalmente liberto do míssil fiquei em estado de euforia, por me encontrar vivo e livre, resolvi dar uma volta no solo lunar. Não demorou muito para encontrar uma base do USA. Tinha tudo que eu precisava: vário freezer repleto com garrafas de várias marcas refrigerantes, sorvetes de todos os sabores, cervejas de todas as nações, água mineral, carne - de- sol, frango, porco; prateleiras repletas de todos os tipos de alimentos que possam ser enlatados ,barras com mais de dez quilos de chocolates, e tanto outros alimentos que daria para passar 50 anos folgados! Depois de fazer o reconhecimento de toda a área da base espacial resolvi tirar um cochilo no setor de cabines individuais. Era tudo muito confortável. Cama macia, lençóis limpos e cheirosos, travesseiros macios, luminosidade excelente. Pela janela dava para enxergar o Planeta terra. “Maravilha!” Comecei a sentir um leve sono por toda a paz que aquele ambiente me proporcionou. Até finalmente dormir. Não sei quanto tempo eu dormir, mas só despertei por que alguém me sacudia. Segurando nos meus ombros, eu ainda deitado, gritava para que eu acordasse. O seu grito só dava para ouvir apenas uma frase: “Levanta que o seu casamento é hoje Capitão, é daqui a duas horas! Esqueceu que você é o noivo? Eu sei que o porre foi grande, mas a vida continua como sempre...” E para a minha surpresa, dentro de toda essa loucura, estava eu de volta para casa, em meu quarto sendo acordado por alguém que desconheço dizendo-me que se tratava de ser o meu irmão! Se eu era filho único e meus pais nunca se quer adotou ninguém, como ele poderia ser o meu irmão. Resolvi levantar e verificar o que estava realmente acontecendo em minha casa. Ao sair do quarto tive outra surpresa: eu não estava na minha modesta casa e nem no meu bairro simpático. Estava eu em uma mansão que nunca tinha visto e cheio de funcionários me saudando __Bom dia Senhor! Dormiste bem, Senhor!...___ Atravessei um imenso salão e finalmente consegui sair pela porta principal. E lá fora a expectativa foi maior. Um jardim que nem a “Casa Branca” possui! E todos os jardineiros, um a um, em quantidade aproximadamente de meia dúzia, em uma só frase, diziam: Muito bom dia meu Senhor!... Que este dia seja repleto de alegria e paz. Que a glória de Deus o cubra nesta passagem para a luz! Que o seu Nome seja santificado em nome de todos nós. Amém!...

                Finalmente eu entendi. Acho...

                                                                  THE END

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Tercio Monsores ESCRITO POR Tercio Monsores Autor
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