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A SOMBRA NEGRA

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Eu fiquei parado entre os mortos
Igual a uma alma perdida no além,
Que procura salvação por entre os corpos e espíritos.
Infelizmente, como para meu desespero,
Eu não vi nada em forma de existência.
Uma sombra negra em forma de anjo maldito
foi quem apareceu,
Debaixo de tempestades, no meio das trevas,
Imóvel e chorando na penumbra.

Esquecidamente, como as árvores que se destroem,
E se findam na caatinga,
A sombra negra encolheu-se no ultimar do meu alcance,
Ao estreito, como a largura de uma lâmina.
Eu vi a tal sombra desaparecer ao meu lado,
Resumindo-se em desesperado sofrimento.

As nuvens ao lado dela paravam,
Mas ela se agregava nas malditas tempestades em tristeza.
Um demônio só poderia ser feliz
Em tal companhia desagradavelmente dasgraçada.
Eu fechava os olhos e fechava a mente
Em demasiado pensamento
Qual frágil me arrastava
Para que eu esquecesse.

Em vagas ocasiões na minha vida de sofrimento,
Eu pensava
Dentro de um extenso e ofegante cansaço,
Ela apagava a felicidade
Que surgia no meu mundo exterior
O qual é a tristeza sem perdão.

Na mesma hora,
Meu coração de horrores se dilacerava
E chorava com a sombra negra.

 

 

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Severino Ramos Barbosa ESCRITO POR Severino Ramos Barbosa Escritor
Porto Calvo - AL

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