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quadraDONAS

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Não nego que sou descrente

Confirmo que sou ateu

Quandoa coisa se complica

Peço pelo amor de Deus.

      Não encontrei neste mundo

      Homem de uma mulher só

      Com um amor verdadeiro

      E sem pensar em si só.

Nesta vida tudo passa

Tudo é muito passageiro

E se passa todo tempo

Da vida um prisioneiro.

      Preso aos tentáculos do tempo

      Nas barreiras do limite

      Tentam expandir-se, explicar-se

      Em tentativas persistem.

E na busca dos porquês

Pra compreender os mistérios

Chega o branco dos cabelos

Finalmente o cemitério.

      Aparece outro louco

      Muitas idéias também

      Pesquisa as coisas ocultas

      Resposta exatas não tem.

"E o filho se fez carne

Vivendo assim entre humanos

Nascendo de uma vírgem

explicas esse fenômeno..."

      A espada tem dois gumes

      Para melhor ser o corte

      A fim de não descobrir

      Qual é fio da morte.

As igrejas deste mundo

Estão cheinhas de pessoas

Buscando a razão de ser

Das coisas que lhes magoam.

      Não compreendem o real motivo

      De seguir tal procissão

      Um movimento de busca

      Respostas que não virão.

O capitalismo bruto

Tem seu lado sensual

As igrejas o cultuam

Com despudor imoral.

      E no mercado de almas

      Do leilão da salvação

      A humanidade paga

      E vive na servidão.

No controle os sabidos

Que vendem o céu para"burros"

No presente o "ceu" é deles

O do irmão no futuro.

           Há alguns políticos

           Representantes de igrejas

           Naquela casinha branca

           As atitudes são pretas.

 

      E nesta grande campanha

      O povo vive engodado

      Não há mais lugar no céu

      Já está todo loteado.

Todo homem é igual

Diz o dito popular

O número que calça um

Serve pro outro calçar.

      A miopia dos chifrudos

      É coisa de dá desgostos

       Pois ele só vê as pontas

       Lá na cabeça do outro.

A escola se assemelha 

Um tanto com um curral

O boi tem peso de ouro

O ganho é sem igual.

      O menino é procurado

      Pra estudar não esqueça

      O monetário é medido

      O valor é por cabeça.

E pensa o político satisfeito

Estuda menino estuda

Que  tu tem peso de ouro

Pra vida do teu prefeito.

    E no trenzinho  dos safadinhos

     Com reinado em Brasília

     De quatro em quantro anos

     Mais adesões a quadrilha.

MORAL DA HISTÓRIA:este mundo é uma bola

                               Que não deixa de rolar

                                girando nele a mentira

                                Feito bola de bilhar,

                                ka,ka,ka,ka,ka,ka,ka!

                                                     ELENA/2013

 

      

 

 

 

 

    

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m.elena.costa ESCRITO POR m.elena.costa Escritora
São Miguel dos Campos - AL

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