Três palavras da voz do amor

Qual a voz confunde mais a todos? A voz dos seres invisíveis? Ou daqueles que não vêem nada por cegarem a si próprios? a Voz da imaginação? Do pedir perdão? a voz da dor? a voz do terror? 

Talvez aquela que é a mais oculta, que não se pode entender, seja aquela a mais linda e agradável de se ouvir… Talvez o som da voz de alguém amado seja tão difícil de encontrar e por fim ouvir, e seja tão diferente e inserto que nos confunda com a distância entre o “ser” e o “ter”. 

Talvez tudo o que se fale e ouça sejam só símbolos, ou até realidades subentendidas, que por serem assim, nos confundem mais do que nós mesmos imaginamos. Mas há uma voz que não se confunde. Não, porque uma palavra é muito facilmente entendida, quando a sinceridade substitui a ironia ou o engano ao eu. E com certeza é jogado fora o desejo de “Status”, prazer carnal ou aquela armadilha que a gente acredita fielmente que é amor, somente com o som maravilhoso dessa voz. O som da voz que fala apenas três palavras: EU E VOCÊ