Lugarejo
Um grito ecoa,
Um olhar disfarçado,
Pensamento solitário.
A dúvida do ambíguo
Leva ao medo eterno,
Sem saber o que sentir.
Venho-me a mim
De novo sem agir,
Apenas pensativo
No que há por vir
Ou, no que, não há.
É certo que sem saber
Não se há o que pensar
Se a recíproca é verdadeira
Ou, no mais, algo que há.
Medo leva ao desconhecido
Porque o desconhecido dá medo
E assim por diante
Aqui nesse instante
É o que há, portanto
Pelo menos por enquanto.
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Comentários
muito bom!