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No silêncio da madrugada

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A vida passa rápido e devagar, assim como um avião que passa entre as nuvens, assim como as aves de rapina que voam sobre o mar... Assim... Assim... Assim como o vento, assim como o ar.
E derrepente o que parecia ser eterno, se desmancha como gelo, devagar...
Mas tudo muda rápido como um piscar de olhos...
A vida é mudança, é instante... A vida é ilusão!
A vida é aquilo que poucos sabem o que é.
Será que a vida tem importância? Eis a questão! 
Vivo querendo me encontrar, querendo companhia em algum lugar!
Aprendi que nada na vida é em vão, mas sei que ao mesmo tempo tudo é.
E tudo passará!
Somos seres pensantes... Estamos apenas em uma rápida passagem e não muito longe essa curta viagem chegará ao fim. O triste e alegre fim.
Chegará o fim da alegria, da tristeza, e do amor, mas chegará o fim dessa infinita solidão.
Vou embora e deixarei meu legado, deixarei minhas pegadas, assim como as pegadas na areia do mar que as ondas levam...
Vou embora e deixarei meus sonhos que foram jogados ao vento e sumiram, sem ao menos terem pedido para ficar...
Deixarei uma das mais importantes coisas: a extrema vontade de sonhar, pois o sonho sempre é o que me impulsiona para lutar e nessa luta a arma mais valiosa é a esperança que encontrei na escuridão escondida em uma rosa quase murcha e sem perfume.
Ah, a rosa! A que jamais esquecerei... 
Nada é fácil, principalmente quando não há ninguém a sua volta para nos segurar na mão e estar disposto a ajudar... Ah, mas sempre tem alguém torcendo pela nossa vitória.
Os seres humanos se tornaram mesquinhos e individualistas, é difícil encontrar alguém para mostrar a importância de viver, pois poucos querem nos ver feliz... sorrindo... 
E quando mais precisa não há ninguém por perto... 
Não há ninguém para dizer: - bom dia! Ou até mesmo um simples “oi”, pois tratar como invisível é a coisa mais simples e triste que há!
Não há ninguém nem para saber como você está, pois na verdade só há alguém para julgar!
Ah! A solidão, a solidão é o mais temível dos sentimentos, pois alimenta a dor e a depressão, mas nessas horas é a única que se faz companheira a única que se importa, por mais que nos machuque é ela que nos faz refletir até encontrar as respostas das perguntas que eu mesma faço a mim. Apesar de árdua e triste a solidão é uma fiel companheira.
Feliz é quem tem um ombro amigo, quem não vive sufocado pelo desprezo...
Feliz é quem tem para quem contar seus segredos, seus sonhos e planos...
Feliz é quem não tem do que reclamar diariamente!
Feliz é quem canta o amor, a amizade...
Feliz é quem se sente feliz!
(...)

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Elícia ESCRITO POR Elícia Artista
São Miguel dos Campos - AL

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