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Andejo Amoroso

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Somos amantes, 
Errantes, 
Migrantes de outros corpos.

À procura do amor perdido, 
Comedidos de sofrer
Abstraídos de benquerer 

Nossa sina é amar 
O amor desamado 
E desacreditado 
De si mesmo.

Ele se esconde nas artérias do coração solitário.
Quem me dera arrancá-lo 
Ver sua face 
E sentir o cheiro do seu pudor!

Paciência...
O amor bem breve virá!

Enquanto ele não vem, meu bem, 
Dorme. 

Tranquiliza tua alma, 

Afaga teu ego;

Silencia teu desejo; 

Desapressa teus passos

Emudece tuas preces

 

Não há o que temer, enquanto se há sol.
E, quando a noite o céu parir, 
Descansa na beira do caminho 
Sobre a folhagem e sob a alfombra das árvores.

 

Sim!

 

Há sempre um amor a caminho...
Nas esquinas do mundo...

Um amor:

Mundano
Mudado
Mudo!

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Monique Munielle ESCRITO POR Monique Munielle Escritora
Maceió - AL

Membro desde Dezembro de 2014

Comentários

O selenita
O selenita

Em sua subjetividade tão objetiva, toca a alma. Boa poesia.

Monique Munielle
Monique Munielle

Obrigada, "O selenita" :)