Das coisas boas
Havia uma fresta no telhado, por ela passava um raio de sol, cujo os minúsculos grãos de poeira bailavam dentro dele.
Ao amanhecer , por volta das seis horas da manhã, minha mãe abria a porta da cozinha, e eu respirava o cheiro bom do mamoeiro em florescência.
As pedras eram quartzos cor de rosa ( eu devia ter uns sete anos de idade), quando voltava da escola costumava cortar o caminho por dentro do horto para recolhê-las; ao chegar em casa pegava o martelo escondido de meu pai e quebrava-as esperando que emanasse delas uma fumaça branca e mágica.
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