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SOU O QUE ESPALHO, NÃO O QUE JUNTO

 


Estou numa fase de a-jun-ta-men-to. Estou tentando juntar as coisas que fui escrevendo pela vida a fora. 
E vale tudo: arquivos do computador, pendrive, pastas, cadernos, agendas, blog. Verdade! Criei um, escrevi algumas vezes e desisti de alimentá-lo. Ninguém visitava o blog da Meran (rsrsrs...). 
Nesta busca encontrei muita coisa nas gavetas e até nas caixas de sapato (rsrsrs...). Pelo menos descobri uma utilidade para as caixas que, geralmente, vão para o lixo. Quanta coisa escrevi! Se conseguir juntar tudo, vai dar um livro ou mais de um (rsrsrs...). 
À medida que fui juntando os textos, fui sendo tomada de uma sensação muito boa, como se pedaços de mim fossem se juntando e completando o meu ser. Gratidão! 
Fui relendo alguns textos e revivendo na memória o que vivi. A intensidade foi tanta que transcrevi para o papel o que não podia ter ficado apenas no meu coração e na minha memória. Os registros estão nas frases, nos rabiscos, nos textos, contos e poemas que escrevi. Alguns submeti a Concursos Literários. Fui finalista em dois concursos, não recebi prêmios, mas valeu a experiência. 
Encontrei poemas que li apenas para os amigos mais íntimos. Poemas escritos para os amores vividos. Boas lembranças! (rsrsrs...). Quando escrevi era mais um exercício de dizer o que sentia e não publiquei por timidez, com a desculpa de falta de recursos. Porém, meu tempo é o presente. Acredito que está na hora de publicá-los. 
Tirei da gaveta um livro concluído que escrevi sobre um período da minha vida. Pretendo publicar também.
Essa fase de ajuntamento está sendo muito boa. Reler o que já escrevi me mobilizou para escrever mais e mais. Estou escrevendo sobre qualquer coisa que os meus olhos captam. Escrevo também sobre meus sentimentos, sobre o que acontece comigo diariamente. É um exercício de compreensão de mim mesma. 
Não sei no que isso vai dar... Sei apenas que estou feliz da vida e continuo juntando... o que escrevi, o que estou escrevendo (rsrsrs...). 
Acho que é assim que nos tornamos escritores(as) (rsrsrs...). Outra descoberta! Escritor(a) não é profissão. É alguém que se dispõe a escrever. Assim, qualquer pessoa pode vir a ser escritor(a). Até eu (rsrsrs...) 
Quanto a escrever bem, ser reconhecida pelo que escrevo já é outra história. E se é história, estou escrevendo a minha. 

Merandolina Pereira de Melo 

junho/2016

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Merandolina ESCRITO POR Merandolina Escritora
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