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DIA DE EXPEDIENTE

DIA DE EXPEDIENTE

André Maurício – 12/2017

 

            Quando ele chegou a empresa naquela manhã, não sabia o que lhe esperava. Era um cara “na dele”, como diziam. Sentava-se em seu birô e dedicava-se ao trabalho. Não, que não conversasse com seus colegas, mas dedicava-se a maior parte do tempo as tarefas profissionais.

            Estatura mediana, meia idade, bem-apessoado, casado, inclusive todos no trabalho gostavam de sua esposa, e apesar de, tinha uma queda por mulheres da bunda redonda, modelada, saliente, gostosa. E ficava mais louco ainda quando via a marca da calcinha sob o jeans. Isto o deixava excitadíssimo a ponto de, estivesse fazendo o que estivesse, precisar aliviar a tesão que o dominava naquele instante.

            Pois bem, naquela manhã, chegou uma estagiária nova no setor. Entrou tímida e um pouco assustada. Nada exuberante, mas revestida de uma cor morena estonteante, lábios voluptuosos cobertos por um batom carmim, umas coxas provocantes e uma bunda - literalmente - deliciante. E o mais instigante nela: novinha e casada. As casadas, ele dizia, são as mais gostosas, excitantes e deliciosas.

            Quando pediram para ela ocupar o birô ao lado do dele, sua mente começou a imaginar loucuras e seguiu-se um esforço Hercúleo para evitar que ela, naquele instante inicial, ou outro colega percebesse que aquela menina, morena, com cara de sapeca, despertava desejos concupiscentes e instigava seus desejos mais sacanas.

            A partir daí foi um esforço de concentração nos afazeres diários. Eram olhadelas de canto de olho ao vê-la se dirigir a máquina de xérox, pois, neste momento, ela ficava de costas e era o momento ideal para ver aquele monumento que ela ostentava com orgulho e sensualidade. Quando conseguia divisar a marca da calcinha ficava alucinado.

            Os dias foram transcorrendo e a desinibição foi sumindo e surgindo uma relação mais informal. Começou, então, a tratá-la por morena, com uma entonação desejosa na voz e a menina percebeu que provocava desejos libidinosos nele. As piscadelas que ela dava provocando-o, deixavam-no excitado. Passou a segui-la nas redes sociais e curtia todas as fotos em que ela estava de biquíni.

            Num desses dias em que ela estava excitada, desejosa de uma pegada, de sentir a mão de um homem entre suas coxas bulinando os pequenos lábios, acariciando o clitóris, ela lhe envia uma foto através do celular em que aparecia usando uma calcinha de renda vermelha socada na bundinha. Putz! Naquele dia, ele não se conteve e aliviou o tesão por duas vezes. E nos dias que se seguiram, foram incontáveis as vezes em que se masturbou olhando aquela bunda coberta por uma fina peça de renda. E contou para ela que ficava excitadíssimo com seus olhares insinuantes e a tatuagem que trazia numa das nádegas.

            Dias depois, num rompante de loucura comprou uma calcinha semelhante e pediu para sua esposa usar. Enquanto transava, pensava na morena.

            Demorou, mas num dia em que tudo conspirava a favor, ele decidido, ela provocante num jeans colado delineando a bunda exuberante, aproveitando o final da festa de confraternização da empresa, ele a colocou sobre o birô e começou a despi-la devagar. Tirou-lhe a blusa e acariciou seus peitinhos pequenos e duros. Tocava os mamilos com a ponta dos dedos e mordiscava com os lábios úmidos e os chupava com desejo. Ora com volúpia, ora com lentidão, num frenesi embriagante. Ficava tateando os lábios voluptuosos com a língua e ouvindo ela arfar com tesão, sussurrando palavras ininteligíveis, ante o roçar da língua devoradora. Ela contorcia o corpo, revirava os olhos e encarava-o com um jeito sacana. Ela arfante, com os peitinhos duros pedia para ser chupada e mordiscada até o limite da dor e do prazer.

            Ele insinuante, deslizava uma pedra de gelo roçando a pele do abdômen provocando arrepios e gemidos. Ela com tesão implorava para ser penetrada, dizendo: me fode, porra! Me fode gostoso. Ele excitadíssimo com seu membro rijo na mão em movimentos masturbatórios ora rápidos, ora leves, ofegante, dizia: morena você é muito gostosa. Me deixa louco. Vou te foder gostoso.

            Ele desabotoou a calça dela e desnudou-a, deixando-a só de calcinha. Aquela de renda vermelha. O tecido fino e delicado cobria delicadamente o monte de vênus raspadinho, sem pelos, maravilhoso e molhado pelo tesão que a morena gostosa e provocante estava sentindo. Ela derramou um pouco de vinho tinto sobre a calcinha molhando o clitóris que piscava louco para ser chupado. Ele com o pau rígido na mão, começou a chupar a calcinha ora com força, ora com suavidade fazendo ela gemer e pedir para ser penetrada.

            Sabendo que não a teria sempre, pois ambos eram casados, puxou a calcinha com os dedos e enfiou a língua em sua gruta quente que a esta altura molhada pelo desejo de ser possuída, exalava um líquido agridoce que facilitava o passeio da língua pelos grandes lábios e o excitava ainda mais.

            No clitóris, chupava, mordiscava, acariciava com os dedos e com os lábios aumentando o tesão. Ela, com as pernas, prendia a cabeça dele e com as mãos pressionava a cabeça junto da buceta e esfregava na cara dele que gemia e se masturbava.

            Completamente nus, ela agarrou seu pau e começou a chupar com desejo e volúpia. Chupava e beijava a boca dele dizendo sinta o gosto do seu pau.

            Quando já não se aguentavam mais, loucos de tesão e desejo, a morena apoiou-se no birô de costas para ele e disse: me come por trás, me fode gostoso e com força. Vai!

            Prontamente, segurando-a pela anca, ajeitou seu membro e antes de penetrá-la, passou o dedo indicador em seu ânus introduzindo-o fazendo movimentos de vai-e-vem. Ela gemendo loucamente disse: com o dedo não porra. Mete esse caralho gostoso. Me fode. Vai! Ele sorriu e obedeceu.

            Após alguns minutos de movimentos com estocadas fortes e rápidas, gemidos e respiradas fortes, ele para segurando a anca contra seu membro rígido e num momento de prazer intenso solta um impropério em gozo; ela com a mão presa entre as coxas solta um gemido abafado e como se estivesse em espasmos, contrai as coxas e solta, aperta e solta, até o instante em que relaxa, retira a mão do seu sexo e os dedos indicador e maior-de-todos umectados com o líquido lascivo do seu gozo, tatua um beijo nos lábios carnudos, libera um sorriso e diz: porra! Como isso é bom.

Sorriram sacanamente um para o outro sem culpas, apenas tesão.

            Ela perguntou pela calcinha e ele respondeu que seria uma lembrança daquele momento. Talvez único. Ela sorriu, ele também, vestiram-se e se despediram de mais um dia de expediente.

            A caminho de casa, ele não pensava em outra coisa. Quando no ônibus, volta e meia retirava a calcinha do bolso toda amassada na mão para ninguém notar, levava até o nariz e cheirava imaginando o sexo dela, ao tempo em que passava a língua para sentir o gosto delicioso e agridoce de sua buceta.   

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andre mauricio pereira ESCRITO POR andre mauricio pereira Escritor
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