DURA
E o tempo...
Por cada dia ser diferente
Com novas feridas abertas
E velhas feridas fechadas
Mas, que ainda doem.
Quando se tem umas pequenas razões
É quando te vejo sem querer
Na encosta do desejo
Que escandaliza
Todos os meus limites
E me entrego a ti
E como se não bastasse
Meus gostos e meu Eu
Também agora tu és Senhor
Que decides os caminhos
Por quais devo agora seguir
Mas depois tudo se vai
E em melancolia intensa
Desfaço-me
Quanto te vais
Sempre a me prantear.
Rafael Borges
01-11-2013