Injúria a vida
A tempo vejo a tua malquerença,
em me desprezar como uma escória a qual tens nojo.
É minha existência que te ofende?
Sou subjugado pelo teu desgosto,
Explica-me o que fiz para merecer tamanho desdém!
Lances sobre mim seu enjoo
e com uma serra corte os membros deste refém.
Sou a aversão de suas expectativas,
logo a crueldade das tuas tentativas
são tão sórdidas e repugnantes,
pois, contenta-se apenas quando me feres
e pronúncias que não me queres
por perto, por longe, por vida.
Sobrevivo das decepções que te causei,
me alimento do estranhamento da nossa despedida
e sei que será o mais breve possível,
para que possas enfim viver sem o mal-estar
da vergonha deste filho.
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