Reflexão a respeito da solidão e do não existir
Nas sombras frias do silêncio, a solidão se estende,
Envolvendo a alma em densa teia de desolação,
Melancolia pesada, como um manto que se rende,
No âmago, o eco do não existir, a execrável constatação.
No tumulto das multidões, o vazio obsecra,
Onde conexões são meras ilusões sem essência,
Luz escassa, obscurecida, perdida.
Solidão ao bater às brumas,
Lembranças amargas, em vultos de tormento,
A luz interior, outrora tão forte,
Apagada, sem vida, sem alento.
Na essência da existência, o vazio se instala,
Laços rompidos, sonhos desfeitos no ar,
Nas sombras da alma, a noite opaca,
O não existir é o peso a carregar.
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