Mural

ciro machado
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PEQUENOS CASOS DE TRAIPU
OUTRO POCA URNA FERNANDO,
Essa foi contada por Arlindo barbeiro.
Fernando de Tonho Mata Grande, nunca foi bom musico trombonista,era sim pescador com arte e competência,chegou a ser presidente da Colônia dos Pescadores.Se empolgou com isso,e achou que poderia ser político,se filiou,no partido quatorze,simpatizava com esse número.Dizia dá sorte.Pensava quatorze já passa dos treze,daí por diante dá sorte.Foi candidato a vereador por uma coligação que tinha esse número escolhido a dedo.Não importa os programa,e sim o número.Resultado da eleição,Fernando Mata Grande, quatorze votos.Não desistiu e olhe de novo na outra com o mesmo número,novamente resultado,quatorze votos.Não desistiu,e dessa vez acatou a sugestão de Augusto Belota,que deu uma idéia,para conquistar eleitores:fazer uma carreata de carroças de burro.assim fez.Traipu sempre teve muitas carroças de burro,nesse tempo,de caminhão só existia um azul de dona Nozinha.Todo frete nas proximidades era feito de carroças tração animal.Desfilram pelas ruas da cidade ,umas trista ou mais carraças de burro enfeitadas com fita coloridas,conforme dicas de Augusto. Ferrando bem ancho sentado de terno,num banco improvisado na primeira carroça.Desfile e tanto sob aplausos e vaias.Satisfeito,com o evento,partiu para eleições.Resultado : deu azar,treze votos.Esse número tirou sua sorte ,até o voto dele , errou dessa vez.Parece até, que a urna era furada.Cansado de perder,desistiu de ser candidato.Mas duma coisa tenho certeza foi um lutador:tentou.
Erisvaldo Vieira
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Luiz Gonzaga
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Erisvaldo Vieira
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Edson
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A Livraria Tenda Cultural esteve presente no 1º Encontro de Escritores Alagoanos ocorrido no dia 25 de julho na cidade de Pilar - AL. O evento foi uma iniciativa conjunta da escritora Cida Lima e do escritor e Secretário de Cultura de Pilar, Sérgio Moraes. O evento foi o primeiro passo para que os escritores alagoanos criem laços, ajudem-se mutuamente e encontrem caminhos para o fortalecimento da Literatura Alagona. Durante o evento vários temas foram levantados em relação ao mercado editorial e os escritores puderam trocar experiências. A Tenda Cultural se colocou à disposição dos escritores para comercializar suas obras tendo em vista a livraria dispor de espaço especial para divulgação da literatura local. 

A Tenda Cultural trará muitas novidades para o ano de 2013 como a participação em feiras e bienais do livro. Escritores interessados em lançar livros e divulgar as suas obras poderão fazê-lo conosco. Brevemente teremos maiores detalhes. 

Escritores que quiserem entrar em contato para dispor de suas obras em nossa livraria devem entrar em contato através do e-mail [email protected], ou através do telefone (82) 3421 3687.


Luiz Gonzaga
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Acessem meu blog "Atuação Lírica", e dê sua opinião sobre os textos: http://atuacaolirica.blogspot.com.br/ Riso

Sander
Sander

O ESTILO É A ALMA DO ESCRITOR

 

O estilo de cada um é sua verdadeira impressão digital, é a sua marca, ou mais ainda, é a própria alma de quem escreve, seja lá qual for a espécie de escrita. Tanto faz se é uma simples carta, um bilhete informal, uma monografia científica ou uma obra literária, desde uma simples crônica a um romance épico. Não importa. Ao escrever seu trabalho, o autor deixa estampado, indelevelmente, sua personalidade, aflorando suas angústias, perspectivas, medo, crítica social, senso de humor, grau de solidariedade, nível de conhecimento, calor humano, etc. Lógico que, dependendo da natureza do escrito, sobressai-se mais evidente uma ou outra característica, mas, no mínimo, pelo menos uma delas estará presente no trabalho.

Ao escrever, o autor empresta à obra o que há de mais profundo em seu íntimo, chegando a escrever coisas que nem sabia que era capaz. Isso explica nossa riqueza interior e só depende de nós sua exploração. Não podemos esquecer que todos os conhecimentos, vivências, experiências, traumas, e tudo o mais que suportamos dia a dia, desde a palmada que recebemos ao nascer até a angústia às vezes causadas no ato de escrever, vêm à tona nesse momento mágico, onde expomos a força interior do nosso trabalho. Reparem que não é incomum a falta de assunto antes de iniciarmos um escrito. Eu, por exemplo, às vezes penso bastante antes de escrever alguma coisa e quando já estou perto de desistir, de ímpeto, começo a rabiscar algo e esse algo vai fluindo, aumentando e bum, o texto está pronto. Certo que não sai nenhum tesouro literário, afinal, não sou Graciliano, Drumond, Vinícius, Machado ou outro ícone da literatura, mas, pelo menos para mim, que escrevo sem qualquer pretensão, fico feliz com o resultado. E é aí, talvez, quando escrevemos por impulso, impelidos pela natural necessidade de desabafar que nos mostramos mais acentuadamente, nos despindo da vergonha, timidez e temores que nos assolam, tão natural na frágil espécie humana.

É justamente a conjugação de tudo isso, de todas essas experiências e características, que edifica o estilo literário de cada um. Não adianta fugir do seu estilo e tentar imitar outro autor, pois seu texto soará falso, frágil, inconsistente e sem personalidade e o pior, mesmo que agrade a alguns, jamais agradará quem escreveu, porque ele sabe que falta ali a essência do texto: sua alma.

Esclareço que estilo não se confunde com técnica, configurando-se, ambas, coisas completamente diferentes. A técnica pode ser modificada, revista, pode tornar-se mais apurada, mais refinada, aliás, a evolução da técnica é até recomendável, ou melhor, é necessária mesmo e está diretamente interligada ao crescimento do autor. A técnica é exterior e demonstra o nível intelectual do escritor, sua escola literária, sua capacidade de síntese e argumentação, enfim, a soma das capacidades técnicas forma os métodos empregados pelo autor em seus escritos. Já o estilo é de alcance infinitamente maior, posto que, além de contar em sua formação com as técnicas assimiladas pelo autor, trazem em seu bojo uma herança única,  a individualidade de cada um e é isto que faz a diferença. Dois autores podem ter até técnicas iguais, contudo, jamais terão estilos idênticos.

O que afirmo não é difícil de comprovar. Quem escreveria Romeu e Julieta com estilo idêntico ao de seu autor? Impossível. Nenhum outro escritor descreveria uma tragédia, com todos os requintes de infortúnio e, ao mesmo tempo, impermeabilizá-la com a couraça instransponível de um amor tão intenso, que fizesse essa tragédia ser lembrada mais como obra romântica. Só mesmo Shakespeare, ninguém mais. Cito, também, Garota de Ipanema, uma obra prima da música brasileira (e mundial), escrita por Vinícius de Moraes, sob a musicalidade de Tom Jobim. Quem no mundo, além do Poetinha (apelido carinhoso de Vinícius), relataria o balanço de uma moça na praia, de forma tão sublime e poética? Tenho certeza que nenhum outro faria igual. Que dizer, então, de Machado de Assis. Qual outro autor poria tanta dúvida nos leitores, quanto à  honestidade   de uma personagem, com a sutileza machadiana. Afinal, Capitu traiu ou não traiu? Ninguém sabe e isso devido não a uma simples técnica, mas ao refinado estilo de Machado.

O estilo, como visto, é a pedra de toque do escritor e é mais que escola literária, mais que técnica, mais que metodologia. O estilo vai mais longe, mais profundo. O estilo é a alma do autor transportada para o seu texto.


(sander Dantas Cavalcante)
ciro machado
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PEQUENOS CASOS DE TRAIPU
NÉ VIEIRA
Não me lembro bem de Né Vieira,mas conheci,um seu filho,o Alfredinho de Vitória,que todos os meses de Dezembro estava em Traipu,aproveitando as festas,durante suas férias.Dizem,que ele morava,perto do bar de Zé Gundim onde hoje pertence a Augusto Belota.Era marchante de bodes e carneiros,muito popular e conhecido na região,pelas façanhas, e improviso nas andadas pelo interior,quando ia comprar as criações(animais),tocar seu negócio.Sempre andava para Piranhas,Capivara,Olho D água da Cerca,Mumbaça,Priaca,e Manueis,de cavalo.Raras vezes andava a pé para realizar seu negócio.Só quando o rebanho não dava para trazer de cavalo.Uma dessas vezes,vindo de Piranhas,passando nas alturas da Tapera,atravessando a Ribeira,onde o rio Traipu se encontra com o deságüe do Rio Priaca,pleno verão,mês de Dezembro,perto da Festa da Padroeira.Um carneiro berrava desesperadamente,enquanto comia a grama verde no leito seco da ribeira:-bé...bé...me..leve...né..bé..bé.,me leve leeeve..né..Não pestanejou,pegou o carneiro trazendo,para manutenção do seu negócio,e atender a freguesia.De quebra ganharia a buchada,tudo isso, a custo zero,pensou.Matou o carneiro,vendeu as carnes.Mas eram poucas pessoas que andavam pelos caminhos.Se sabia quem tinha passado.Seria descoberto de qualquer jeito.Não contou que o dono do mesmo depois aparecia cobrando, aquele carneiro,exigindo quilo por quilo de carne,numa avaliação imaginária,para não lhe botar na prisão. Não queria ir para delegacia, por isso pagou a quantia devida. Mas ele, se saiu com uma conversa,que criou na hora,disse :- seu carneiro,insistiu tanto,que tive que trazê-lo.Mas não é meu costume roubar,não foi roubo, foi caridade.Ele dizia:-Ne,me leve.né,me leve ,né,né me leve.Não resistí, e fiz esse favor ao bichinho.Né,me leeeve,né.
ciro machado
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CIRO MACHADO
PEQUENOS CASOS DE TRAIPU
A CAMINHONETE 
O cara era trabalhador, vendia feijão na feira, tinha família grande, viva folgado, pois era também bom negociante. Chegavam chamar o Cara do feijão, uma espécie de rei daquele cereal. Comprava as safras dos lavradores, na época da safra, de preço baixo, revendia aos pequenos comerciantes. Também tinha sua banca de feijão, na feira.Ganhou muito dinheiro,comprou fazenda.Mudou de casa,mudou de amigos,freqüentando agora altas rodas .Pessoas de uma condição financeira melhor,eram seus amigos de papo.Passou a fazer farras,pagar cerveja para os policiais,pois podia gritar,falar alto,e tudo certo,farreando com fazendeiros,funcionários público.Estava em outro nível,freqüentava AABB,Club Margaret.Quando já cheio de cerveja ,se auto titulava de rico.Tinha que comprar um carro,se comparar aos demais do seu circulo.Não andava mais a pé .Comprou uma Caminhonete,dessas gastadeiras.Consumia um litro de gasolina,por cada quatro quilometro.Era rico,podia.Fazia empréstimo bancário.Os bolsos cheios de dinheiro,exibia sem temor.Nadava na grana.Para os antigos amigos,pagava cachaça,nas bodegas,mas longe de onde bebia.Só se misturava com ricos.Aquele fulano do feijão só tinha o nome antigo, agora.Não vendia mais aquele produto,tinha vergonha.O tempo passou,o dinheiro acabou,a divida chegou,e o carro comeu o pouco que sobrou.Vendeu terreno,vendeu casa boa,mas o carro,mesmo já gasto,não ia vender.O orgulho ainda era grande. Depois de pouco tempo,já sem dinheiro ,para consertar aquela lata veia,que a essas alturas,já não valia mais nada,abriu o capuz,levantou a vareta, que segura a tampa.Pareceu uma grande boca aberta.Foi assim que viu quando sentou no barranco de lado.Pensou olhando para ela.Não se conteve e disse em voz alta:-agora,bobônica da peste,carro miserave, me engula. é só que me falta.Tempos depois se entregou a cachaça ,morrendo bêbado.Toda riqueza sem humildade,é a ruína do ser humano.

Erisvaldo Vieira
Erisvaldo Vieira

Ah! Eu vou ler nada! Esse texto é muito longo...não sabe que você pode se (re)encontrar nesses 5 minutos de leitura...

Erisvaldo Vieira
Erisvaldo Vieira

Você não sabe de um segundo à frente do instante em que você lê isso, portanto, seja uma pessoa boa, paciente, tolerante... assim, de um modo ou de outro, o futuro se lhe aparecerá sempre sorridente. 

ciro machado
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CIRO MACHADO
PEQUENOS CASOS DE TRAIPU
O POCA URNA VALFREDO
Tempo de política. Não tinha carro de som naquele tempo. As vezes,arrumavam um microfone desse que o tuiter apita, de vez em quando,e a voz sai destorcida.Houve convenção,escolhido os candidatos seu Luiz Tavares,candidato único,a vitória já era certa.Faltava os vereadores.Alguns insistiam em ser candidatos,só podia ser para fazer número,porque analfabeto,não tinha nem idéias e nem planos.Valfredo Palmeira era o mais presente em todos eventos políticos,um tipo de Paulo Noticia.Os comícios.Sobe Valfredo no palanque,(uma carroceria de caminhão parado fechando uma rua),queria também discursar.Ficou um cara no controle do som.-Preste atenção: qualquer besteira que ele falar,feche o som,falou seu Luis ..Não falou dez palavras,esse, tomou o microfone,antes mesmo do controle ser desligado,pra não continuar falando besteiras.Foram as urnas.Nesse tempo todos teriam que fazer um x no quadro do candidato.Valfredo esperava ser eleito.Família muito grande.Da ribeira até a cidade se desse uma topada era num parente seu.Iria pocar as urnas de tanto voto,pensou,no mínimo ser o mais votado.Na verdade,foi o menos votado o primeiro a não ter um votinho de nada,sequer.Nem ele mesmo acertou seu voto.Com vergonha,nunca mais quis saber de política.

OBS:meu Facebook,ciro traipu,tem um grupo escritores traipuenses.tem outras estorias.


ciro machado
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CIRO MACHADO
PEQUENOS CASOS DE TRAIPU
DISCURO DE GALERA
Galera foi candidato, a vereador, e no palanque, durante os comícios também queria discursar.Mas o candidato a prefeito com medo do que ia dizer,pediu pra ser curto,e rápido.Até ficou perto do microfone.Chegou a vez desse poca urna.É sua vez, galera,veja o que diz.Pode deixar.Posso até pronunciar errado,mas vou falar a verdade.Começou:-meus sinhores e minhas sinhoras,meu povo de Manueis,sou canidado a veriador,e vim pedir o voto de vamicês.Vivo servindo a um e a outro.vamices me conhece.Levo todo mundo pra Traipu,pra Girau.Se tiver dinheiro,viaja ,se não tiver tamém ,levo.Quero pedir tamém o voto pra meu prefeito esse home que vaimices ta vendo e já conhece.É um home trabalhador, de bem , amigo de nóis.Tem nego por ai, uns linguarudos, que ainda vem falar em roubo.Esse é o home que mais fez, e que mais faz. Nessa hora candidato tomou o microfone e disse,ta doido.Ele disse,:-eu falei que você é quem mais faz coisas em Traipu,quem mais trabalha.Mas ,sua infeliz colocação foi errada,e soou mal.Isso é o que dá botar candidato,analfabeto, na política.
 
ciro machado
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CIRO MACHADO
PEQUENOS CASOS DE TRAIPU
AS DONAS DA RUA
Em Traipu,ninguém estranhe se alguém se achar donos das ruas.Os carros param as vezes no meio,empatando o transito,quando não armam uma barraca ,sem mais nem menos e interceptando a rua ou beco.Basta um simples aniversário de criança ou outro motivo,pra tomar cachaça.Colocam até cones nas entradas par uma simples lavagem dos seus carros. Aqui não é surpresa andarem pelo meio das ruas, é costume, os motoristas dos carros ,se quiserem que os desviem ,dos pedestres, ou esperem. Isso mesmo. Mas hoje vi coisa pior. Estando na porta da Secretaria, com Zé Luiz,Ailton,e outros,presenciamos Zezinho Chaves chegar com uma ambulância para estacionar.Atender uma emergência.Ficou ,mais de cinco minutos parado, com o motor do carro funcionando, esperado que,duas mulheres, deixassem de fofocar.Perto delas e da gente ,na calçada tinha muita sombra,e muito espaço.Não era nada de mais ,subirem na calçada,baixa e larga da Secretaria.Elas do meio da rua,no sol quente, ainda disseram:-quer que a gente saia,para passar?Brincando, rindo, ainda disse:- Zezinho,(que também ria) tenha paciência,quando elas terminarem o papo,e sairem , você passa para pegar o doente para viajar.Eita,Traipuzinho,de povo folgado!Esse é a minha terra!
ciro machado
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CIRO MACHADO
PEQUENOS CASOS DE TRAIPU
PESCARIA DE NAZARÉ MELO.
Traipu,sempre foi uma terra onde as pessoas ,tinham o costume de enterrar seus umbigos.Uns,enterravam nas porteiras dos currais,pra dar sorte e ser fazendeiro,criador de gado,mas acho que seu Benvindo,pai de Nazaré enterrou o dela,debaixo duma pedra na beira do rio.Nazaré Melo,Solange sua irmã,viveram no Rio de Janeiro, onde moraram muito tempo até voltarem para Traipu,juntas,com outro traipuense, seu Arnaldo, esposo da dona Solange, e seus dois filhos,o Cícero Melo(Cicinho ), a Lucia(Lucinha).Era bonita a união deles.Arnaldo andava com os dois filhos pra cima e pra baixo,não desgrudavam.Cariocas,no começo chamaram atenção na maneira de falar,mas depois foram se entrosando,através da escola,sendo depois conhecidos por todos.Mas Nazaré,não perdeu tempo,arrumou um chapéu de palha grande, uma vara de pesca,indo matar a saudade nesse outro rio que nunca se esqueceu.Só saia as vezes,pra almoçar.Nunca vi ninguém gostar tanto de pescar de vara ,como Nazaré.Quem quisesse conversar com ela,tinha que ir lá,na beira do rio.Podia ser o dia que fosse, chovendo,ou de sol,a não ser, temporal.Aquela mulher,baixinha,branca,de óculos,com seu cigarro,acho que se sentia no céu .Gostava de conversar,mas não perdia a atenção,da pesca.Dificilmente desperdiçava uma isca para uma piaba.Era o que mais pescava,as vezes,vinha mandim,piau,pirambeba,piranha,mas piaba era mais emocionante.Beliscava a isca ,balançando a linha,tempo suficiente para puxar, no exato momento do impulso do peixe.Fumava ,mais de uma carteira de cigarro pó dia.O filete de fumaça subindo,denunciava,quem estava ali,por baixo daquele chapéu de palha ,de abas largas,as vezes sentada,numa pedra,sempre pescando.As vezes vou a beira do rio, visitar esse opara,apreciar as lindas paisagens,ver as embarcações quem chegam que saem, as que descansam amarradas entre duas cordas, nos portos ,observar as lanchas e canoas,deslizarem nas águas,curtir as ondas fazendo espumas nas pedras.Olhar as pessoas,embarcando ou descendo desses barcos.Mas a lembrança maior,quando desvio minha vista, para uma daquelas pedras ,da beira do rio,é de Nazaré Melo.Imagino,aquela mulher,com sua vara de pesca,dando suas baforadas,e pensando baixinho:Aqui sim,fui muito feliz,fiz o que mais gostava.Senti a paz e o sossego que tanto esperei.Foi aqui,que conversei muito, com os peixinhos,que pegava nas minhas pescarias e ouvi muitas musicas assoviadas pelo vento.Quem sabe,quando ela bateu na porta do céu, São Pedro,tenha dito:- entre colega,vou arrumar um riozinho daqueles,para você também, pescar.

Erisvaldo Vieira
Erisvaldo Vieira

Da arte de ver uma mosca bêbada...


Não mostrem esse conto para um especialista em moscologia, por favor. Ele vai dizer que pirei. O caso é sério! Era uma terça-feira. Dia estranho para se beber uma cerveja, mas, resolvi tomar uma. Antes, pedi uma destilada...(continua em meus textos com o título A MOSCA PIGUNÇA).

Cida Lima
Cida Lima

Caro Ernande Bezerra,

Espero que você esteja bem. Checamos sua conta e seus textos estão abrindo normalmente. Acreditamos que sua dificuldade deve ser um problema com sua conexão de internet. Verifique e tente novamente, caso não consiga nos comunique.

Agradeço sua participação em nosso site.

Um abraço fraterno e até quarta.

Ernande Bezerra
Ernande Bezerra

Esse será o maior encontro da literatura alagoana, estarei presente para abraçar a todos, viva o nosso dia!

 

Aproveitando quero comunicar ao site que meus poemas sumiram da minha coluna e não estou conseguindo publícar um novo tezto só dá erro de página espero que conserte para que eu volte a participar desse maravilhiso site abraços a todos.

                     Nada mais do confrade Ernande Bezerra de Moura

Cida Lima
Cida Lima

ATENÇÃO ESCRITORES


      Está tudo preparado para o encontro de escritores em Pilar, aguardo o momento de conhecer cada um de vocês pessoalmente.

          Quanto ao transporte de Macéio para Pilar gostaria de saber quem são as pessoas que vão de transporte conosco (vamos sair ás 7:30 da Praça da Faculdade). Peço contudo que confirme sua ida  para sabermos a quantidade de pessoas, como ninguém confirmou o uso deste transporte até agora, aguardo contato. Você pode deixar um Ok aqui mesmo no mural: tipo (vou com mais 2) ou seja 3 lugares.

          Peço esta informação para que nós organizemos melhor e saibamos se é mesmo necessário um ônibus ou mesmo uma Van.

Grata pela atenção,

                          beijo grande.

Edson
Edson

Livraria Tenda Cultural

 

A Livraria Tenda Cultural apoiará o 1º Encontro de Escritores Alagoanos e estará com um estande onde disponibilizará espaço gratuito para comercialização das obras dos autores alagoanos. Os autores que tiverem interesse poderão colocar seus livros à venda em nossa livraria situada à Av. Deputado Medeiros Neto, 345A, Bairro São Cristóvão em Palmeira dos Índios. Nossa livraria dispõe de um espaço especial para os escritores alagoanos. 

A Tenda Cultural distribuirá gratuitamente entre os escritores a antologia Nordeste em Verso e Prosa. Serão distribuídos ainda, aos que efetuarem compras no estande, um exemplar do manual 5 passos para se tornar um escritor de Izabelle Valladares. 

Maiores informações pelos telefones (82) 9977 7201/ 8857 5208 ou pelo e-mail [email protected]