Artista Circense
Uma artista circense
de um subúrbio esquecido
eis como se me reflete o espelho
sem qualquer comiseração
Giros e mais giros
sem do mesmo espaço sair
sem a nada chegar
vejo-me escravizar
na tirania da minha obsessão
Magra... esquálida
rechochunda,
pobre, rica, culta ou ignara
oculta ou desmascarada
a vida se espraia e grita
diante de uma expectante desatinada
cuja morte é seu único quinhão
Inobstante o assalto da razão
assisto ao escoar do tempo
na busca de melhor configuração
Simone Moura e Mendes
(Poesia do livro Eu mesma... nua)
Visitem o blog; www.simonemouramendes.com
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