Rogo à ventania
Que me leve, ó ventania!
leve-me, leve, aos píncaros
talvez, aos cumes de neve
ou então, leve-me ao mar
ao amar cálido dos trópicos
com o sol a me abrasar
Que me leve, ó ventania!
num sopro, me enleve
leve-me ao sul, ou ao norte
com minhas sandices e tiranias
me aninhe em qualquer lugar
Que me leve, ó ventania!
guinda-me com a poesia
ao habitat dos espíritos
somente quando o dia chegar
e que chegue na surdina
mas na véspera da agonia
Simone Moura e Mendes
(Poesia inédita)
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