Odeio a árvore da praça
Minha mãe sabe que sou poeta
e não gosta dessa ideia:
Ter um filho poeta
que vê defeito em todas as coisas.
Odeio a árvore da praça
porque sei que ela crescerá
e as pessoas passarão por ela
e a admirarão.
Quando escrevo poesia
e minto sobre minha essência,
parece que os céus me aplaudem
com lágrimas de hiena.
A esperança pelo tempo perdido
nunca deixará;
e teu cheiro de gozo novo
está presente na minha roupa.
Talvez eu jamais durma
e espere minha nudez
debaixo daquela árvore
sem cinza, só palidez...
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