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Infectar

Da pele, aqui impregnada.
Suavemente cicatrizada.
Em noites nuas porem me deito
E da distância, vens sussurrar.

Ao teu alcance, vivo estático.
Na frágil lucidez que me conforta
Lembranças tolas tremem meus dias.
Na suave brisa do recordar


Ao fim do dia, o doce arranque.
No retirar dos restos, assim me deito.
Cortar-se o tempo, me livraria.
Tarda-se ia o meu lamento

Quanto de te existe em mim
Me diluído em pensamentos?
Quanto de te ainda me resta
Quando no momento me finjo forte

O vazio cinza abate meu peito
Revivendo em sorrisos o beijo teu
Quanto de mim perderei
No vaio dos dias a te recordar?

Como te esquecer se há pedaços de te
Habitando em mim?
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Genival Silva ESCRITO POR Genival Silva Escritor
Arapiraca - AL

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