Delicada e Vagarosa
Deita-se sem saber o que escrever.
Sangrando a tinta da caneta no papel.
Sente na boca o sabor amargo do fel.
Cala-se na leitura do poema sem entender.
É a morte lhe beijando delicadamente.
A angustia estar o massacrando em dor.
Na noite, sonhos lhe instalam o pavor.
A morte lhe tocou vagarosamente.
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