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O Viajante

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Estava caminhando numa estrada de terra, num Sol forte, a terra quente, com seu carrinho de mão rangendo ao longo da estrada, ia assim o viajante com sua camisa remendada, sua sandália Havaiana®, seu chapéu de couro, de forma muito simples este individua ia, caminhando e vendendo coisas, coisas estas que comprava em grandes cidades da região e vendia em pequenas, vilas, sítios, e povoações, que encontrava no caminho da estrada, que caminhava.

            Chegava a vilas pequenas, muito pequenas, e assim vendia suas, “coisas”, coisas estas que de tão simples, encantavam a quem comprava. E de um encanto como este que o mais lhe surpreende.

            Foi também numa pequena vila, de no máximo mil habitantes, que ele vendeu uma moldura que provocou muitas perguntas.

            Estava como sempre viajando na estrada, quando avistou de longe uma pequena vila, e como sempre vende suas coisas para os habitantes do local, ele chegou a uma casa com duas mulheres e um homem. Vende as duas, dois vestidos, e para o homem uma Moldura simplesmente, foi muito rápido o homem pagou tudo e o viajante foi embora.

            Em pouco, as duas mulheres estavam lavando roupas e perceberam, olhando pela janela que Fabio, ou seja, o homem estava muito interessado, naquela moldura e, Ângela uma das mulheres decidiu saber oque era o interesse de Fabio.

            Quando Fabio foi comprar pão, Ângela e Rosa, foram ver o que tinha de tão interessante na moldura, entraram no quarto de Fabio, abriram o Guarda Roupas e, procuraram o objeto. Encontraram logo depois e foram para um lugar bem claro para ver o que avia de tão interessante, Ângela olhou e viu uma pessoa jovem no objeto, e como Ângela era noiva de Fabio ficou desconfiada, Rosa também ficou preocupada, pois ela é mão de Fabio e também olhou a moldura e viu uma pessoa velha e disse para Ângela:

            - Mas esta aqui é uma pessoa velha demais para Fabio, Ângela

            Em pouco tempo Fabio chegou e assim começou a confusão:

(Ângela) – Fabio oque vê nesta moldura que o deixa tão interessado?

(Fabio) - Uma pessoa muito parecida com meu pai!

(Ângela e Rosa) – Como isso é possível, não tem como isso acontecer - Eu vejo uma pessoa nova- E eu uma pessoa velha!

            E decidiram aguardar até o Caixeiro Viajante voltar à vila para resolver o caso.

            Dois meses depois ouviram o caixeiro, voltando à vila, rapidamente foram até ele e perguntaram o porquê de verem várias pessoas na moldura, ele respondeu de forma simples e clara:

            - É um espelho

            - Um espelho? O que é um espelho? (perguntaram)

            - É um objeto que possibilita-nos ver como nós somos na realidade. E ofereci isto a vocês, pois achei que poderiam se ver no espelho, já que compraram os vestidos.

             E assim o viajante resolveu o problema que causou a pequena vila.

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Matheus Araújo ESCRITO POR Matheus Araújo Autor
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