Nascimento de uma poetisa
"Quem faz um poema abre uma janela"
Então quebrei as paredes do meu ser.
Retirando angústias, medos, amores,
desejos no meio das sombras.
Por anos encarcerada com minhas
alegrias e tristezas. Estagnada diante
do que não compreendia, sem ao menos ter
à oportunidade nos sentimentos reprofundar.
Enfim... respiro o ar da
liberdade e a todo instante
nasce um novo eu.
Recriando a mim mesma em cada
papel, em cada linha, em cada estrofe,
em cada verso, em cada rima.
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Comentários
Excelente transgressão poética! Um eu poético (lírico), a tratar da liberdade existencial, inserido no desenho de um soneto, mas liberto a todo instante das amarras (às vezes necessárias ou mais adequadas) da métrica, da rima, da tradição, do excesso de razão, de muitos nãos.