OS LAMPARÕES
Lamparão ! centelhas ! queimada e fumaça!
E lá vinha o carro-de-boi mais uma vez carregado.
Era o Negro Tião com a cana e o foiçado,
Num trabalho escravo, em verdadeira desgraça.
Doce, doce mesmo, era o nobre Barão...
Com silhueta de patrão “respeitado”,
Mas numa forma de “lamparão” transformado,
Incendiava a senzala... e... ficava calado!.
-Lamparão, lamparão, lamparão!!!
A fazenda, em clarão forte ,brilhava,
Era a Casa de Engenhos indo ao chão,
Em incêndio... de revolta escrava !
Eram os lamparões da fazenda...
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