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Arrasando a ortografia ...

 

Minina fulô eu te quero bem,

minina fulô quêra a eu também.

Adispôis qui ti vi apertô u coração,

tive tremedera, perdi a razão.

 

Sáminina eu só quero seu bejo,

pódi sê currido qui nin relampejo,

eu quéru essa lembrança levá,

pra ficá cumígu inté nóis si casá.

 

Si seu pai nun mi quisé,

nun tem pobrema, vosmicê é muié.

Muié i homi si casa. Oxênti!

Issé nu mundo, aqui i nu oriênti.

 

Nóis pódi inté pensá in fugí

Si vosmicê quisé, amaiã vêniu aquí,

pôniu túdu nu meu matulão,

sáminina sóbi, i nóis galopa nu alazão.   

 

Ti inscrevo essa carta apaixonádu,

peço qui risponda bem apressádu.

Pur favô num mi diga não,

pois si fizé morrerei di paixão.

 

Termínu múitu insperançôzu.

mi aceiti mesmu sin eu sê formôsu,

tênio terra, gádu, pastágis,

câna di açúca, casa i muágis.

 

Será túdu teu, i quându teu pai morrê,

Serêmus us mais rícus, tu vais vê.  

Já tô vêndu nóis i us minínu,

Rícus, viajandu cum us granfínu.

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Paulo C Freire ESCRITO POR Paulo C Freire Escritor
Maceió - AL

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