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A Poesia ainda existe

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A poesia ainda existe.

Poetas clássicos, outrossim modernos, ainda têm o hábito de colocar no papel seu instrumento maior de vida. Apaixonados pela escrita, desenvolvem a harmonia literaria num vai-e-vem esferográfico sem fim; amam a escrita. Um pingo aqui, outro alí; uma virgula, exclamação, e muitas vezes até interrogação. O ponto-e-vírgula mais adiante, dois pontos, um circunflexo; as vezes um colchete e ponto-final. Enfim, adoram escrever como igualmente ler. Rabiscam uma canção, ensaiam um poema. A esferográfica desliza prá lá, prá cá, saltam de uma linha a outra, as vezes adiciona qdo não, subtrai. Marcam, remarcam. Tira, pôe. O certo é que amam as noites frias onde conseguem se concentrar em seus pensamentos amorosos e muitas vezes até perniciosos ou maldosos. Sua dedicaçao? - é fenomenal. De fato não conseguem ficar longe dos papeis, e a caneta é seu companheiro maior; se amam. Sua canção poética é a perfeição na contramão de uma emoção que sem ação se torna numa confusão. Maestros da poesia com seus encantados violinos de quatro cordas fazem essa orquestra multirracial bailar pelas estradas da vida. São inconfundíveis!! Os pássaros dançam o bailado coreográfico dos verões quentes. As borboletas? - em fila de três sobrevoam como numa sinfonia de Mendelssohn [a 5•] -

Felix Mendelssohn Bartholdy- as flores orgulhosas de seus talentos. São eles, os poetas glamorosos do tapete vermelho que num vai e vem eterno fazem a diferença nesse mundo corrompido pela má consciência de suas obras. Diz o escritor e critico Vincent D'angeles - França, "que o poeta não olha a cor (ô) como os artístas, nem a forma como o escultor, mas simplesmente escreve, e basta". Tarde,

Literatura é assim: o escritor escreve o que vêm em seu coração. O seu coraçäo ama.

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Iraldir Fagundes ESCRITO POR Iraldir Fagundes Escritor
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