se eu danço, as silhuetas dançam
preciso de algo mais alto,
em torno de cinquenta decibéis.
que os tímpanos gritem
e eu os ignore.
que minha alma vibre
e se despedace como um copo
de vidro ou que só compense o
tempo perdido,
ou que só viva na frequência
da solução dos meus problemas.
que minha inconsciência entenda
o barulho que faz minha alma.
e na ruína, eu danço sobre as vibrações
derramadas pelo excesso da margem.
as silhuetas formam pares e dançam também.
eu lembro da bailarina, a música para e
eu me disperso, meu bem.
estendo a mão, mas não era ninguém.
*uma luz estroboscópica acende
e os universos se equivalem*
-intnt
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