I miss
Na folha da primavera canta dias
Por ávidas sinfonias amarelas,
Nas entrelinhas a triste cor,
Da escaldante agonia.
Foram as flores
Com suas tão belas cores,
Foram os riachos
Com tão pedras lindas.
Essa dor de saudade ,
Que tão lindas me invadem
Horas em risos,
E mais horas de risos.
E nessa dor assim estou,
Por presença ,
E por ausência,
Aprendendo com todas elas.
Essa tamanha que não me cabe,
Que transborda ,
Que enriquece os poros,
E alimentam as células da face.
As células de expressões,
Que me envaidece
Que chama a tentar,
Os devaneios de horas afim.
E quando tudo suavisa,
Os primeiros raios fazem parte,
De todas as pendências,
Quer apressadamente cuidar.
Atos de singeleza,
E a um modo de ver transparece,
O espetáculo de naturalidade,
Como a um novo florescer.
A clorofila da paisagem,
Diz a tom e alto som,
Estamos todos cheios de luz,
E também de espanto.
Parece delicioso aos olhos,
A cor invisível de tantas coisas,
E nelas se perde tempo,
E também se esquece movimento.
Quando tudo se perde,
Aí sim se entende a diferença,
E não cor e não beleza,
Mais recordações dessa sentença.
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