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“É TUDO PARA O MELHOR... É TUDO PARA O BEM!”

Mesmo que não o acredite, mesmo que não o compreenda também! Afinal de contas, a história completa, a história toda, ninguém a tem! (1) (...)

Mesmo que não o acredite, mesmo que não o compreenda também!

Afinal de contas, a história completa, a história toda, ninguém a tem! (1)

Diria mais: nem as crenças mais profundas e transcendentais, se assim me posso expressar, tem grande dificultar de explicar aos seres humanos, nesse estágio que se encontram, que tudo que ocorre consigo mesmo, pode sim, ser para melhor. Desde que limite os julgamentos mentais, pessoais e sociais. Tudo correrá bem!

"Mas," dirão alguns: "é para o bem que ocorre em todas as partes do mundo, a desigualdade social, as guerras, a miséria, a fome, os assassínios, os morticínios, a dor, (física, mental, moral), etc., isso tudo é para o bem?!"

E eu o afirmo, sim é para o bem! Embora uma explicação circunstanciada nas condições em que se encontram os seres, não a terão e mesmo que as tenham não aceitarão, verdade, que a aceitação minora e muito, o trauma da compreensão!

Ora, levando-se em conta, que Deus, a Força Superior, não pune ninguém, como se pensava antigamente em outras eras, como se fosse um Juiz implacável, forçoso é, no entanto, encontrar uma explicação lógica para a punição. Afinal de contas, os seres sensíveis sofrem sobremaneira, quando andam pelas ruas das capitais e se deparam, por exemplo, com essas crianças pobres e paupérrimas estendendo as mãos, junto com suas mães, implorando piedade dos transeuntes. A violência praticada por representantes da lei, que tomam as mercadorias de pessoas que somente desejam vender isso ou aquilo para sobreviver e voltar para o seu lar com algo para comer e infelizmente, tem seus bens, tomados à força, o que é muito constrangedor, mas, mesmo aí, existe uma lógica implacável e complexa que um dia unirá inexoravelmente o agente da lei e seu agredido, em laços misteriosos e magníficos, até que se cumpra o último ceitil de misericórdia, amor e fraternidade, através, lógico, da lei de causa e efeito, ação e reação (mencionadas em algum trecho por aí...)

Resumidamente: ninguém paga sem dever! No que tange e envolve os princípios das leis da vida. E todo aquele que deve, para se libertar e ser feliz, precisa quitar seu débito um quanto antes! Se roubava não tem que roubar mais! Se é político tem que renunciar a essa função tão propensa a corrupção e ser somente um cidadão comum. Se assassinava, é preciso 'abrir mão desse mister' destrutivo e começar a praticar o amor ao próximo e salvar vidas ao invés de ceifá-las... "Utopia", dirão, a grande maioria... e eu o afirmo, novamente: não o é!

Porque, coisas estranhas acontecem todos os dias com os seres humanos, sendo possível comprovar, que ninguém está por esse mundo e locais de sua frequência pela primeira vez: "quantas vezes você olhou rapidamente para alguém do outro lado de uma rua movimentada e sentiu uma espécie de relação instantânea?! Um sentimento interno de que você havia encontrado um espírito familiar? Naquele rápido momento, você sentiu o desejo ardente de reacender aquelas memórias do passado e apega-las a ela para sempre? Por outro lado, você já conheceu alguém e instantaneamente se sentiu desconfortável, confuso e talvez até mesmo, bravo, sem nenhuma razão aparente?!" (Denise Linn – "Vidas Passadas, Milagres Presentes!").

"Mas, são raras essas pessoas que consideram um dever o trabalhar pelo alívio da miséria, pela instrução e melhoramento dos seus semelhantes! Porque a riqueza quase sempre esteriliza o coração; extingue essa chama interna, esse amor do progresso e dos melhoramentos sociais que anima as almas generosas: interpõe uma barreira entre os poderosos e os humildes, faz viver numa esfera onde não comparticipam os deserdados do mundo, e na qual, por conseguinte, as necessidades, os males destes, são ignorados, desconhecidos!" (Léon Dennis – "O Porquê da Vida!").

As duas citações acima, de alguma forma retratam o que ocorre quando da simpatia imediata de uma pessoa por outra ou repulsa instantânea e a outra, o motivo pelo qual, as pessoas precisam estar ainda por aqui. Para fazer o que muito mal fizeram no passado e reparar os danos causados, sendo mais solidários e compreensivos para com seus semelhantes, menos favorecidos. Logicamente, isso, ainda não ocorre, posto que: "a miséria tem também seus perigos terríveis: a degradação dos caracteres, o desespero, o suicídio! Mas, enquanto a riqueza nos torna indiferentes e egoístas, a pobreza aproximando-nos dos humildes, faz apiedar-nos das suas dores. É necessário que nós mesmos soframos para podermos avaliar os sofrimentos de outrem. Enquanto os poderosos, no seio das honras, se invejam reciprocamente e procuram rivalizar em pompas, os pequenos, unidos pela necessidade, vivem às vezes em afetuosa fraternidade!" (Léon Dennis).

- (1) Denise Linn: "ninguém conhece a história toda: ' há muito tempo atrás, um homem vivia em uma tenda, num vilarejo indígena nativo. Ele tinha um cavalo extremamente bonito. Todos que viviam nas planícies da região falavam sobre seu cavalo notável – um animal magnífico, com um brilho glorioso e músculos que ondulavam a cada movimento. O grande chefe, mandou um mensageiro no lombo de um cavalo, procurar o velho homem e perguntar-lhe se queria vender o animal. O mensageiro guerreiro trotou até a tenda do velho homem e desceu de seu cavalo e, nesses termos falou: 'velho homem, venho em nome do grande chefe. Ele manda seus cumprimentos e diz que quer comprar seu cavalo!' O velho homem que tinha uma gentil dignidade e comportamento calmo, permaneceu em silêncio por longo temo. Finalmente disse: 'por favor leve meus cumprimentos ao grande chefe e agradeça sua oferta bondosa de comprar meu cavalo. No entanto, esse cavalo é meu amigo. Somos companheiros. Conheço sua alma e sinto que conhece a minha. Não posso vender o meu amigo!' O mensageiro acenou brevemente, concordando, montou em seu cavalo e trotou. Duas semanas depois, o cavalo do velho homem, desapareceu! Quando o povo do vilarejo ouviu que o animal havia desaparecido, todos juntaram-se em redor do velho homem: 'ah velho homem!' disseram, ' que grande azar! Você poderia ter vendido o cavalo ao grande chefe, mas, agora está sem cavalo e sem pagamento. Que azar.' O velho homem, no entanto, respondeu: 'não é bom e nem ruim, nós não sabemos a história toda. Vamos dizer apenas que o cavalo se foi!' Os moradores do vilarejo, foram embora, balançando a cabeça, pois, sabiam que aquilo era má sorte! No entanto, um mês depois, o cavalo do velho homem retornou, seguido de outros vinte cavalos exuberantes. Cada um deles era vivaz e transbordava vitalidade e exuberância. Os moradores correram até o velho homem exclamando: 'você estava certo! Não era má sorte seu cavalo ter fugido, era boa sorte! Agora, não somente você tem seu cavalo, como também tem outros vinte lindos cavalos. Isso é boa sorte!' O velho homem, lentamente balançou a cabeça, com a máxima compaixão e exclamou: ' não é bom e nem ruim, não sabemos da história toda. Vamos dizer apenas que o cavalo voltou.' As pessoas foram embora, balançando a cabeça. Eles sabiam que era muito boa sorte, ter tantos cavalos bonitos. O velho homem tinha um filho, que começou a amansar os cavalos. Todos os dias acordava muito cedo para continuar seu trabalho. Um dia, o velho homem, observava seu filho trabalhando, que com muita graça, acariciava o lombo de um cavalo selvagem. O animal pinoteou violentamente para a esquerda e girou para a direita. De repente com um coice feroz, atirou o menino para o ar. Ele caiu sobre um pequeno monte de terra e quebrou as duas pernas. Todos os habitantes da vila se reuniram, em grande comiseração. 'Ah, não velho homem!' disseram: 'foi má sorte seu cavalo ter voltado para você. Agora seu único filho tem as duas pernas quebradas e está aleijado. Quem vai cuidar de você? Isso é má sorte!' O velho homem se recompôs e respeitosamente respondeu: 'não é má sorte, não é boa sorte! Diga apenas que meu filho quebrou as pernas, pois, não sabemos a história toda.' Mais uma vez, os moradores foram embora, balançando a cabeça, pois sabiam que era má sorte. Então, foi declarada guerra na região e o grande chefe convocou todos os rapazes da vila para lutar. Tratava-se de uma guerra intempestiva (significa fora do tempo propício, em momento inconveniente, na hora não oportuna), e os moradores sabiam que não tornariam a ver seus filhos. Mais uma vez eles se reuniram em torno do velho homem: 'velho homem,' disseram, ' você está certo. Não é má sorte que seu filho tenha ficado aleijado, pois você ainda o tem. Nós nunca mais veremos os nossos. Era boa sorte para você!' E mais uma vez, o velho homem disse: 'não é boa sorte; não é má sorte. Não sabemos a história toda!"

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Jfranck ESCRITO POR Jfranck Autor
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