- Beija-me Benjamim, meu Basto já não me basta.
- Dasdores sofre das dores causadas por lhe trair.
Sofia também sofria por Basto não lhe bastar. Benjamim beija bem, Dasdores pode chorar.
Autor: José Amauri Clemente
maio 2010
Mural
Não era a primeira vez que eu ouvia passos estranhos no alpendre toda vez que chegava ao portão de casa, isso me deixava, quando não irritado, curioso. Na maioria das vezes fingia não ouvir, ou tentava encobri-los com assovios enquanto caminhava em direção à porta de entrada. Sempre nervosa, Judite, a quem havia prometido perante o sacerdote e uma gama de testemunhas composta por compadres, primos e comilões, amá-la eternamente em quase todas as adversidades, vinha me receber com um caloroso cumprimento de boas-vindas. Impossível não perceber o olhar desconfiado, cabelos despenteados, lábios trêmulos, rosto pouco suado, Olhar de quem me escondia algo. Embora preferisse ser recepcionado ouvindo o nome que minha madrinha escolheu e concretizou na pia batismal, Judite sempre repetia a mesma frase: -Tão cedo Chico? Achei que iria fazer hora extra.Embora lesse em meus olhos a pergunta, nunca me respondeu por que demorava tanto abrir a porta quando em assovios e passos barulhentos eu caminhava pelo corredor e chamava na porta principal. Daria tudo para entender por que a chave sempre estava por dentro, a porta sempre fechada e o lenço que costumava usar na cabeça quando estava na cozinha servia detoalha para enxugar as mãos e o rosto.Não gostava nenhum pouco quando me tornava o principal alvo dos olhos das mulheres nas janelas ao passar pela rua, me irritava tanto quanto a dúvida o torcer dos pescoços dos moradores em pé nas calçadas ao me virem passar, parecia sentir o peso dos olhos dos espectadores em minhas costas até dobrar a esquina da padaria. Não entendi por que o padeiro não me olhava nos olhos há três semanas, nem bom dia eu ouvia de sua boca desde os primeiros passos estranhos no meu alpendre.Terrível era pensar que depois de quarenta e nove verões, faltando sete dias para completar mais um, a mulher que há trinta primaveras me prometeu honrar enquanto vivesse, estivesse de caso com o padeiro. Embora a saída do meu quintal desse acesso à rua da padaria, o portão de traz nunca havia sido aberto com tanta frequência como nesta última semana, a chave da dispensa que nunca saiu do chaveiro preso à parede era tão visível quanto a verdade a respeito dos passos estranhos no alpendre. As noites que se seguiram pareciam ter quarenta e oito horas, os olhares flechados em mim durante o dia pareciam estar presos ao teto, enquanto os sussurros ampliados pela criatividade do ferido pareciam gritos que acordavam a vizinhança.Porque será que a toalha que cobria a mesa no café desta manhã não era a usada costumeiramente? Esta era a pergunta que não me saia da mente enquanto caminhava pela ruasob o olhar dos curiosos em direção ao trabalho. Tão agradável quanto a dúvida era o ecoar daIndagação feita ao sair de casa: Vai fazer hora extra hoje? Não me lembro de ter ouvido esta pergunta durante os trinta anos de convivência, mas esta semana já era a quarta vez.Poderia ter voltado para casa como de costume, mas nesse dia resolvi almoçar ou pelomenos fingir em um barzinho próximo ao local de trabalho.Poderia chegar em casa naquele dia meia hora antes do combinado e deixar que osherdeiros da padaria dividissem a herança mais cedo. Não hoje! pensei, não vou comemorarcinquenta anos fugindo da polícia por cometer duplo assassinato. Quem sabe depois de amanhã? No horário costumeiro resolvi voltar para casa, ao chegar ao portão, o barulho dos passos parecia mais alto, embora emudecessem ao tilintar da chave fazendo coro com meusassovios. Parecia até ouvir respirações ofegantes, meus sentidos diziam que alguém além deJú estava na cozinha. O cenário era perfeito para uma noite de amor: A casa estava arrumada, embora o sofá nem tanto, parecia que crianças haviam corrido sobre ele, a sala estava tão iluminada quanto a verdade em minha mente. Parecia não haver ninguém ali, apenas parecia, pois eu podia jurar que estava ouvindo sussurros.Com passos trêmulos fui até a cozinha, já estava próximo à despensa, para descobrir toda a verdade, precisava apenas acender a luz... O “tic” do interruptor foi abafado pelas palmas e a voz desafinada do coro: Parabéns pra você, nessa data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida. Pasmei!Até hoje não entendi três coisas: Como pude desconfiar de Jú; como coube tanta gente naquela despensa e como conseguiram pagar um bolo tão grande. Sei apenas quem pagou o mico em sua primeira festa de aniversário.
O passo à frente sob a ordem do policial fez-me entender que a igualdade apregoada pelos conformados com o sistema, está longe do que deveria ser. Tivesse o policial abordado o negro da mesma forma que abordou o motorista branco a poucos minutos, teria deixado uma impressão diferente para os espectadores.A sabatina feita ao desconhecido “negro” não teve o mesmo tom de voz nem a mesma quantidade de perguntas feitas ao motorista anterior. Não tem o negro direito a comprar um carro do ano? Não pode o negro levar seus amigos à praia sem drogas no porta malas e sem cigarros no porta luvas? O simples baixar do vidro não teria respondido aos questionamentos sobre o negro assim como respondeu as dúvidas sobre o branco?Um país mestiço que tenta esconder sua origem, tona-se inferior apenas por não aceitar sua diversidade.
Quem nunca chorou ?
Hoje estava pensando sobre isso... O ato de chorar !
Há vergonha no choro? Choro de alegria, choro de angústias, choro de desabafo, choro de medo, enfim vários choros !
Mas, quero ressaltar a poesia da lágrima...algo que pode parecer fulgaz !
Observe, ela nos diz tanto...olhe no fundo dos olhos de quem chora, veja o brilho das suas lágrimas !
Lágima porque você insiste em escorrer de olhos tão lindos?
Nao discuto com voce minha linda lagrima, voce sabe a hora de cair !!!
Se você ainda não enviou seu texto para a I Antologia de Escritores Santanenses e Convidados, o prazo é 31 de agosto ou até atingir o limite de oitenta textos.
Solicite sua ficha de inscrição para o e-mail: [email protected]
Garanta sua publicação!
Acesse o link e confira o regulamento: http://encontro-de-escritores-e-leitores-em-santana-do-ipanema.webnode.com/
Olá pessoal!
Sou alagoano, porém, estou um "pouco" longe dessa terra querida, resido hoje no Tocantins; aqui temos um Informativo (impresso) ititulado "Olho Vivo", nele existe um "espaço" para textos (mensagens) de Autoajuda, gostaria muito de encontrar algum conterrâneo(a) que tivesse interresse em publicar nele conteúdos desse gênero.
Interressados, por gentileza entrar em contato conosco pelo E-mail: [email protected]
Antologia Brasil Literário-
blogdosquadrinhos
-Promove o Concurso1ª ANTOLOGIA 200 TROVAS SOBRE RAPARIGAArt. 1º - DO CONCURSO O concurso 1ª Antologia 200 Trovas Sobre RAPARIGA, idealizado, promovido e organizado pelo escritor Antonio Cabral Filho, tem a palavra RAPARIGA apenas como tema central, podendo versar sobre quaisquer assuntos correlatos,desde que a palavra conste do texto.
Acesse
http://antologiabrasilliterario.blogspot.com.br/
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Antologia Brasil Literário-blogdosquadrinhos-Promove o Concurso1ª ANTOLOGIA 200 TROVAS SOBRE RAPARIGAArt. 1º - DO CONCURSO O concurso 1ª Antologia 200 Trovas Sobre RAPARIGA, idealizado, promovido e organizado pelo escritor Antonio Cabral Filho, tem a palavra RAPARIGA apenas como tema central, podendo versar sobre quaisquer assuntos correlatos,desde que a palavra conste do texto.Art. 2º - DAS INSCRIÇÕESPoderão se inscrever somente autores brasileiros, maiores de 18 anos, residentes no Brasil, com até duas (2) trovas por participante.§ 1º - A inscrição é gratuita. Será aceita no período de 15 de março a 15 de agosto de 2017, com o envio das trovas em Time New Romain tamanho 14, espaço simples e resumo biográfico em cinco linhas digitados no corpo do e-mail [email protected], dirigido à 1ª Antologia 200 Trovas Sobre Rapariga, Org. Antonio Cabral Filho.§ 2º - As trovas, escritas em língua portuguesa, devem ter:a ) obrigatoriamente, métrica setessilábica;b ) rima, que poderá ser abab, abba ou aabb;c ) os necessários sinais de pontuação;d ) letras maiúscula, somente, no início das frases que compõem os versos.Art. 3º - DA COMISSÃO JULGADORAA Comissão Julgadora é soberana em suas decisões e conferirá notas de 0,1 a 10 cujo resultado será irreversível. As trovas classificadas, até o limite de DUZENTAS (200), participarão da 1ª Antologia 100 Trovas Sobre Banheiro, cabendo, aos autores a responsabilidade quanto à autoria e inscrição do texto.Art. 4º - DA 1ª ANTOLOGIA 200 TROVAS SOBRE RAPARIGAA 1ª Antologia 200 Trovas Sobre Rapariga terá 100 páginas destinadas às trovas classificadas, o equivalente a uma (1) página por autor, antecedidas de dez (10) páginas a cargo da Comissão Julgadora, resultando em um livro de 110 páginas, em formato e-book (livro digital) que será entregue, via e-mail, aos participantes. A todos, que se interessarem, estará disponível gratuitamente via internet. Será publicado no blog: ANTOLOGIA BRASIL LITERÁRIOhttp://antologiabrasilliterario.blogspot.com.br/Ficará a cargo dos autores a livre divulgação em outros espaços.Art. 5º - DAS RESPONSABILIDADESO promotor do concurso informa que o ato de inscrição significa aceitação das normas, acima expostas, e a consequente liberação da obra para integrar este certame. A divulgação dos resultados será publicada no blog ANTOLOGIA BRASIL LITERARIO, de propriedade do promotor do evento, até 15 de setembro de 2017, seguida da publicação e envio do livro aos autores, conforme Art. 4º .Parágrafo 1º - Todos os inscritos terão os trabalhos publicados, um em cada postagem, no blog do concurso.Parágrafo 2º - Em caso de prorrogação da data de inscrições, todo calendário seguirá o devido trâmite.Parágrafo 3º - As decisões da Comissão Organizadora são soberanas e os casos omissos serão resolvidos pela mesma.COMISSÃO ORGANIZADORARio de Janeiro, 15 de março de 2017 ***Obs.: Quem quiser se adiantar enviando suas trovas desde já, pode fazê-lo****
Ser escritor é viver várias vidas em uma só.
É por no papel o que está no coração.
Ser escritor é enxergar além do que se ver.
É ter nas madrugadas a melhor inspiração.
Ser escritor é poder expulsar sentimentos presos.
É estar feliz por ter um pedaço de papel e uma caneta na mão.
Ser escritor é ver as letras como cores e o papel como uma tela.
É pintar poemas, poesias, histórias e emoção.
É poder viajar pra bem longe sem sair do lugar.
Ser escritor é ter palavras em mente e amor no coração.
Lícia Maciel✏
Feliz dia do escritor! 📚👏👏👏
A neblina chega formando um véu, cobrindo a vegetação.
Os passarinhos começam a cantar, anunciando que o sol já vai raiar, como é lindo poder contemplar o amanhecer no meu sertão.
Lícia Maciel✏😍🌄🌵🍃🌴
VISITEM MINHA PÁGINA E CURTAM "RUTHE GODOY ESCRITORA".
AGRADEÇO DESDE JÁ A SUA VISITA!
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"Você é um dos meus motivos para seguir e dizer
que vale a pena amar e viver!
Cada palavra...
Cada verso...
Tudo está construído na luz e no amor de Deus.
Tem o que sinto por você e foi por você...
Por cada pessoa que estas mensagens possam chegar."
(Ruthe Godoy)
Somos sonhadores porque somos criação de um Deus sonhador. O principal combustível que nos motiva são os nossos sonhos. Sonho sem medo porque creio num Deus que é especialista em realizar os sonhos dos que nele confiam. Se fizermos o POSSÍVEL, Deus fará o IMPOSSÍVEL para nos abençoar.
Antonio Costta
Estou lançando o meu 3º livro: "O DEUS DA BÍBLIA, VIVO, ATUANTE E PODEROSO". Uma obra ímpar em prosa feita especialmente para aqueles que desejam conhecer a pessoa do Deus bíblico. No exemplar , apresento ao público argumentos de fé que exaltam , louvam e enobrecem o ùnico Deus de nossas vidas. Tenho certeza que depois da leitura desse livro você nunca mais será o mesmo!
Edição limitada e preço promocional. JÁ À VENDA ( R$ 18,00) . 126 p. INCLUINDO REMESSA SIMPLES. Solicitação: ( 82) 98800-9627 ou pelo email: [email protected]
OLÁ! SAUDADES DE TODOS. VAMOS LÁ! MÃOS Á OBRA. ESCREVER É DAR VAZÃO A INQUIETUDE QUE TEMOS EM NÓS, É NOS LIBERTAR COM PALAVRAS.
BEIJOS,
"Na Poesia me encontro,
Me escondo...
Me acho!" Joselito Nascimento Otílio
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