INTOLERÂNCIA NA DOR
No ápice da intolerância de uma dor.
Dor imensurável, insuportável na sua intensidade.
Entre um paliativo e outro, turbilhões de ideias surgem.
E grande é a diversidade.
Entre elas circulam, inclusive as de horror.
Ideias, ideias, ideias, quero aproveitar a melhor.
Ler poesias me ocorre, me parece alentador.
É como um paliativo dentre outros, sem droga, que me alivia a dor.
E Imagine que me motiva a escrever.
São versos que me ajudam a tolerar imensa dor.
Dor intensa me limita os movimentos, e me imobiliza por eternos momentos.
Horas e horas, dias em uma cama, já não sei mais se é bom ou ruim.
Porém, enquanto a dor não vem ler poesias me faz bem!
Me ativa sentimentos de amor.
Uns para registrar, outros seriam o fim!!!
Registrados apenas em pensamento, impossível evitar.
Esses se perderão aos ventos.
Com certeza não serviria de bom exemplo.
Agradeço ao Criador por gostar de ler, e pelo dom de escrever!
Capaz de eternizar os momentos de dor, de alegria e de prazer!
Qual não seria a minha angústia?
Horas e horas que mais parecem eternas, imóvel em uma cama.
A mente, o cérebro, as mãos em estado perfeito.
Ainda assim, consigo falar do amor em chama!
Questiono aos ventos, a causa de monstruosa dor.
Sem resposta continuo neste inexplicável meio tempo desolador.
Em meio aos espinhos desta dor, encontrei o companheiro perfeito.
Bendito seja o livro de poesias de amor!
Só exalta a beleza da mulher e a importância de viver um grande amor.
Agradeço ao autor pelo presente, que me serviu de acalento.
De inspiração, para eternizar com amor este momento desconfortador.
Ana Gomes, 29/09/2019.
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